“Um 14º salário aos trabalhadores”: Nova lei de Haddad garante EXTRA para salvar CLTs em 2025

Nova lei armada do Ministro Fernando Haddad (PT) garante um “14° salário” aos trabalhadores. Veja mais detalhes sobre a proposta

Para milhões de trabalhadores com carteira assinada (CLTs), poucas coisas são tão comemoradas quanto um dinheiro extra no bolso.

Seja o tradicional 13º salário, o saque do FGTS, ou mesmo um bônus inesperado, qualquer valor adicional traz alívio e um respiro no orçamento apertado.

Conforme apurado pelo TV FOCO, uma nova proposta do Ministério da Fazenda promete transformar esse alívio em algo ainda mais concreto: um 14º salário, só que vindo da isenção de impostos.

De acordo com o ministro Haddad, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês pode representar uma economia anual equivalente a um salário cheio para a maioria dos trabalhadores formais.

Isenção no IR pode gerar um extra aos trabalhadores

Conforme o portal ‘Agência Gov’, o projeto de lei, enviado ao Congresso, é considerado pelo governo como a maior mudança na tabela do IR da história recente do Brasil. Se aprovado ainda este ano, os efeitos começam a valer em 2026.

A proposta isenta completamente do IR quem recebe até R$ 5 mil e oferece desconto parcial para salários entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

Com isso, estima-se que 90% dos contribuintes do país terão algum tipo de alívio fiscal, e 65% ficarão totalmente livres da cobrança.

São mais de 26 milhões de brasileiros isentos, além dos 10 milhões que já foram beneficiados por alterações em 2023 e 2024.

Em números absolutos, a política já livrou cerca de 20 milhões de pessoas da obrigação de pagar o tributo desde o início da atual gestão.

Haddad explica que essa folga financeira pode equivaler a um 14º salário extra para muitas categorias. “Um bombeiro, uma professora, uma enfermeira… vai poupar por ano quase o salário mensal. Imagina o que isso vai melhorar a vida de quem ganha até R$ 5 mil”, disse o ministro no programa Bom Dia, Ministro.

Mas como o governo pretende compensar essa renúncia fiscal? A resposta está na tributação das altas rendas.

O projeto prevê uma alíquota mínima de 10% sobre rendimentos de pessoas que ganham mais de R$ 50 mil por mês (R$ 600 mil por ano) e também sobre o envio de dividendos para o exterior.

Essa redistribuição, segundo Haddad, busca justiça social: “Você está cobrando de quem não paga, e isentando quem hoje paga para além da conta”.

Extra em forma de isenção aos trabalhadores

A reação inicial do mercado foi positiva, a Bolsa subiu e o dólar caiu após o anúncio. A proposta também foi bem recebida por parlamentares, e o ministro se mostrou confiante na aprovação, afirmando que até a oposição terá dificuldades em justificar uma posição contrária.

Além dos números, Haddad aproveitou para alfinetar gestões anteriores. “Durante sete anos, os governos aumentaram o IR disfarçadamente, sem corrigir a tabela. Isso fez com que os trabalhadores pagassem cada vez mais, mesmo com reajustes salariais apenas pela inflação”, criticou.

Com apelo popular, apoio técnico e um forte argumento de justiça tributária, a proposta do “14º salário via isenção” pode representar não apenas um alívio no bolso dos CLTs, mas também um marco no debate sobre quem deve pagar mais, ou menos, impostos no Brasil.

Se aprovado, será um presente para quem, historicamente, sempre pagou a conta.

Considerações finais

• Em resumo, a nova proposta de Haddad amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês e pode representar um “14º salário” anual para milhões de trabalhadores com carteira assinada.
• Ademais, a medida, considerada a maior alteração na tabela do IR em décadas, beneficia 90% dos contribuintes e busca justiça tributária ao isentar a base e tributar mais as altas rendas.
• Dessa forma, se aprovada ainda este ano, passa a valer em 2026 e promete aliviar o bolso de quem historicamente pagou mais impostos no Brasil.

Idosos possuem isenção no Imposto de renda?

No âmbito federal, aposentados e pensionistas do INSS com 65 anos ou mais têm direito a uma isenção adicional no Imposto de Renda.

Além disso, essa isenção permite deduzir até R$ 2.824,00 por mês, totalizando R$ 53.974,14 por ano, incluindo o 13º salário.

A Receita Federal também oferece prioridade na restituição do Imposto de Renda para idosos, seguindo a ordem de recebimento da declaração.

Essa medida visa beneficiar financeiramente os idosos com maior rapidez.

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