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Pois é, quebramos a cara com Adnet. Fazer o que! Nada se salvou, pode? Justamente a Globo, que tantos testes faz, colocou no ar algo muito chato. Nem a apresentação de entrada agradou; o estilo Dick Tracy, todo desenhado à lá seriado antigo do Batman passou a impressão de algo requentado.
Os primeiros dez minutos estavam indo tão bem, as frases eram ágeis, atiçavam a atenção, depois veio uma sequência interminável de banalidades, tudo mesclado com um Marcelo travado, preso pelo personagem. Uma história simples, sem carisma por parte dos artistas e nada envolvente. A equipe pode muito mais do que vimos hoje. Adnet que se cuide pois o inverno vem aí com sua geladeira potente.
Queremos ver o texto ágil, as ideias fervilhando, a agitação de Fernanda Young. Depois de nos envolver com “Os Normais”, após espremer até as últimas consequências o cotidiano brasileiro em “A Comédia da Vida Privada”, Young tem tudo para apontar seus textos ácidos e arranjadores de encrencas na nova linha de humoristas encabeçada por Adnet.
Aticemos nosso olhar para o mundo insólito do escritor e observemos Marcelo sendo plugado na mente criativa de Fernanda!
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