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36 milhões dando ADEUS: Unimed faz comunicado emergencial em julho com nova lei que vai destruir os convênios

Unimed emite anuncio sobre possível fim dos planos de saúde em Julho após novo projeto de lei (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Unimed)

Unimed emite anuncio sobre possível fim dos planos de saúde em Julho após novo projeto de lei (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Unimed)

UNIMED faz alerta crucial quando a uma nova lei que pode significar o fim de fim dos convênios que deverá afetar cerca de 36 milhões de clientes agora em JULHO

A Unimed, uma das principais seguradoras de saúde do país, emitiu um alerta crucial a respeito de um novo projeto de lei que, caso saia do papel, pode significar a extinção dos planos de saúde como um todo.

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Esse anúncio foi feito através de um espaço concedido pelo portal Metrópoles, ou seja a responsabilidade da informação é de fato da própria seguradora, aonde a mesma afirma que o projeto, de nº 68/202, que foi para votação na Câmara dos Deputados no último dia 10 de julho.

O projeto em questão regulamenta a Reforma Tributária e tende a aumentar o custo dos planos de saúde para empresas que oferecem o benefício aos colaboradores.

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O texto da proposta ainda prevê que as empresas não poderão aproveitar o crédito tributário gerado na contratação de planos de saúde para os funcionários.

Extinção iminente

Em meio ao mesmo comunicado, a Unimed alerta que o dispositivo da regulamentação pode fazer com que milhões de brasileiros percam o plano de saúde. Isso porque o plano coletivo empresarial é uma modalidade que concentra 71% dos beneficiários, o que representa 36 milhões de pessoas, segundo dados coletados até maio deste ano pela ANS.

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O presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Júnior, avaliou que o plano coletivo empresarial é a principal porta de acesso das pessoas ao serviço da saúde complementa.

Segundo ele, caso de fato esses custos se elevem com as mudanças da tributação para as empresas, a extinção pode ser iminente, fazendo com que o SUS seja a única opção de acesso a saúde.

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Com isso, além do fim dos convênios pode levar a uma sobrecarga ainda maior no sistema público, levando em consideração o “aumento de demanda em potencial”.

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Omar ainda afirmou que: “Está nas mãos do Congresso Nacional afastar essa ameaça”

O advogado João Caetano Muzzi Filho, consultor jurídico da Unimed do Brasil sobre o tema, explica que o projeto torna a tributação sobre os planos de saúde essencialmente cumulativa para quem contrata o benefício, contrariando toda a essência da neutralidade e da não cumulatividade que sustenta os pilares da reforma.

O PLP 68/2024 também aumenta a carga tributária para as operadoras ao determinar a tributação das receitas financeiras das reservas técnicas, aplicações obrigatórias instituídas pela ANS como garantia da operação, e não prever a dedução, da base de cálculo do imposto, dos valores destinados a essas reservas.

Os planos de saúde possuem participação expressiva no financiamento da saúde do país, atendendo a aproximadamente 51 milhões de pessoas, o que representa 25% da população.

A edição mais recente da Conta-Satélite de Saúde – estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Fiocruz, Ipea, ANS e Ministério da Saúde, aponta que os serviços privados, incluindo os pagamentos a planos de saúde, responderam em 2021 por 63,7% de todo o gasto das famílias com saúde.

Fora isso, essa substituição (se é que podemos dizer assim) acaba vedando o direito de cooperativas médicas em deduzir da base de cálculo do imposto os repasses de honorários aos médicos cooperados, caso optem também pelo regime das sociedades cooperativas, que é próprio do modelo.

O dispositivo cria um custo significativo para compatibilizar o regime econômico de operadora com o regime próprio das cooperativas.

Como reflexo, a proposta tornaria os planos das cooperativas mais caros que os das operadoras comerciais.

A votação do PLP 68/2024

Segundo o portal InfoMoney, no último dia 10/07 o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, o parecer para o projeto de lei complementar (PLP 86/2024) que trata da regulamentação da reforma tributária dos impostos sobre o consumo.

O texto, sob a relatoria-geral do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), recebeu 336 votos favoráveis e 142 contrários, enquanto outros 2 parlamentares se abstiveram.

Foram 79 a mais do que o mínimo necessário para o avanço da matéria, que, por se tratar de projeto de lei complementar, exige quórum de maioria absoluta (257 votos) na casa legislativa.

A proposta segue agora para o Senado Federal, onde também precisará do apoio da maioria dos integrantes (ou seja, pelo menos 41 dos 81 representantes) para avançar.

O texto segue com pedido de urgência constitucional enviado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estabelece prazo máximo de 45 dias para a tramitação da matéria. Depois disso, o texto passa a trancar a pauta do plenário da casa legislativa.

O que está em jogo caso a PLP 68/2024 seja de fato sancionada?

Tal reforma tributária cria um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) no formato dual, composto por dois tributos:

O primeiro substituiria três tributos federais:

Já o segundo substituiria o estadual Imposto sobre:

Esse atual modelo busca estabelecer uma definição ampla para o fato gerador do novo tributo, sem diferenciação entre produtos e serviços, e garantir a não cumulatividade plena (ou seja, acabar com o chamado “efeito cascata”), com dedução do tributo que incide sobre as operações anteriores, mesmo que indiretamente relacionado à atividade produtiva, em um sistema de crédito financeiro.

Também fica estabelecido o regime de cobrança “por fora”, no destino das operações com bens e serviços. Conceitos que são aprofundados no projeto de lei complementar aprovado.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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