Nova lei dos planos de saúde impacta milhões e você precisa ficar atento
Unimed, Amil, Hapvida e outras operadoras de planos de saúde estão prestes a enfrentar mudanças significativas em 2024, impactando a vida de milhões de beneficiários.
Com base nos dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mais de 51 milhões de brasileiros utilizavam planos de saúde em dezembro do ano anterior, mas a situação pode sofrer uma reviravolta.
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Isso porque a chegada de 2024 pode trazer reajustes médios de 25% nos planos empresariais, um valor três vezes maior que a inflação oficial do país.
Com o reajuste significativo nas mensalidades, muitos brasileiros podem se ver diante da necessidade de reavaliar suas opções de contratação para garantir o acesso a cuidados médicos sem comprometer suas finanças pessoais.
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Além dos planos: Medicamentos também sobem de preço
Vale destacar que não são apenas os planos que vão enfrentar aumentos significativos com a chegada de 2024.
Os medicamentos também serão impactados, com elevações previstas devido ao aumento do ICMS em dez estados brasileiros e no Distrito Federal.
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Esse aumento ainda será somado ao reajuste anual definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) em março.
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O que fazer?
Neste contexto, a compreensão dos direitos como usuário de planos de saúde torna-se essencial, especialmente diante de possíveis reajustes abusivos.
Consultar um advogado especializado em planos de saúde também pode ser uma opção para identificar práticas injustas e tomar as medidas legais adequadas.
Além disso, outra opção válida é entrar em contato com o plano de saúde para negociar em caso de reajustes considerados elevados.
Negociar diretamente com a operadora pode proporcionar algumas vantagens, como a possibilidade de obter descontos, condições de pagamento mais flexíveis ou até mesmo a revisão do aumento.
Diante desse cenário desafiador, ficar bem informado e explorar todas as opções disponíveis é fundamental para garantir que você e sua família permaneçam protegidos sem comprometer a saúde financeira.
Quando o aumento do Plano de Saúde pode ser considerado abusivo?
O aumento do plano de saúde pode ser considerado abusivo quando ultrapassa os limites estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para planos individuais e familiares.
A ANS define um teto para o reajuste anual desses planos, calculado com base em uma metodologia que considera a variação de preços de despesas assistenciais e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Nos planos coletivos, como empresariais e por adesão, a ausência de um teto regulatório estabelecido pela ANS pode tornar o aumento considerado abusivo quando ocorre de maneira desproporcional e injustificada.