O grupo anunciou encerramento de parceria por questões estratégicas, dando fim à validade das carteirinhas em uma longa lista de postos
Em março deste ano, a Unimed encerrou de vez o contrato que mantinha com a Rede D’Or. O comunicado foi pego de surpresa pelos usuários dos convênios da operadora, já que, em São Paulo, a companhia domina diversos hospitais.
Hoje, de acordo com as próprias informações divulgadas, a fornecedora dos planos de saúde atende cerca de 19 milhões de pessoas no Brasil. Com a mudança, todas elas, claro, foram atingidas, em especial as que residem na capital paulista.
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Segundo o portal Correio, com o rompimento da antiga parceria com a Rede D’Or, hospitais populares, como São Luiz Itaim, Anália Franco, Jabaquara, São Caetano, Villa Lobos, entre vários outros, deixaram de atender às carteirinhas da Unimed.
No Rio de Janeiro, de acordo com o jornal Extra, a concorrente, Amil, também rompeu com a Rede D’Or. Após o anúncio, que foi feito em julho, os clientes foram informados que terão até setembro para usufruírem dos hospitais da empresa, que é uma das maiores do país.
Eles, no entanto, atendem cerca de 3 milhões de pessoas. Mas, agora, com o fim dos serviços no Copa D’Or de Copacabana, do Jutta Batista de Botafogo e do Quinta D’Or de São Cristóvão, existem outros 12 locais que vão garantir o atendimento de quem paga pelos planos.
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No Brasil, a ANS é responsável por defender o interesse do público nas questões suplementares à saúde, regulando as operadoras setoriais, incluindo relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações do setor. O órgão faz parte do Governo Federal.
Qual o valor do plano de saúde da Unimed?
Hoje, cerca de 51 milhões de pessoas têm assistência médica paga no Brasil, como revelou a ANS. Esse número, no entanto, não chega aos 25% do total da população atual do país. Na Unimed, o valor de um pacote individual pode variar entre R$ 275 e R$ 6,2 mil, a depender do contrato.
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Para quem é idoso ou PCD, que são os mais dependentes, o investimento acaba sendo maior. Já para os trabalhadores com carteira assinada, alguns dos contratantes oferecem o convênio como um benefício. Mas, isso ainda é exceção e algumas pessoas acabam pagando por conta própria.
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