O banco gigante e tradicional dos brasileiros teve a falência decretada
Não precisa ser um grande especialista no assunto para chegar a conclusão que todo mundo em algum momento da vida acaba dependendo de um banco. Aliás, somente no Brasil existem inúmeras instituições financeiras. Contudo, esse número já foi muito maior. Isso porque algumas fecharam as portas.
Um dos mais conhecidos e respeitados banco teve a falência decretada no passado. Para quem não sabe, estamos falando do Banco Cruzeiro do Sul. No ano de 2012, o Banco Central decretou intervenção da instituição por conta da identificação de um rombo de quase R$ 3 bilhões.
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E por falar no banco Cruzeiro, a empresa Laspro Consultores, responsável pela administração legal da massa falida, está buscando receber aproximadamente R$ 141,7 milhões em honorários. O valor, vale destacar, foi apresentado detalhadamente à Justiça, após os credores questionarem os métodos de cálculo e solicitarem esclarecimentos.
Por meio de uma declaração, a Laspro comunicou que, até o momento, já recebeu cerca de R$ 13,5 milhões como honorários provisórios. Esse valor foi deduzido do valor definitivo na proposta, que inclui valores atualizados até o fim de 2022. As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Além disso, a administradora da empresa fez um pedido à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo para aumentar seus honorários provisórios para R$ 250 mil. A Laspro justifica a solicitação alegando que sua remuneração fixa não teve reajuste desde 2017.
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O que aconteceu com o Banco Cruzeiro do Sul?
Vale lembrar que, a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo concluiu que o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e a BEM DTVM, uma empresa do grupo Bradesco, são responsáveis pela falência da instituição.
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A causa dessa extensa disputa está relacionada a um fundo de investimentos, no qual tanto o Cruzeiro do Sul quanto o FGC eram investidores, e a administradora desse fundo era a BEM DTVM.
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A sentença determina que o FGC e a BEM DTVM devem pagar ao Banco Cruzeiro do Sul um valor que estava pendente há mais de dez anos, e esse não pagamento, segundo a sentença, foi o que causou a falência do Banco. Atualmente, o montante a ser pago supera os R$ 6 bilhões.