Funcionários do Metrô de São Paulo organizam nova paralisação
A paralisação surpresa dos funcionários do metrô de São Paulo ocorrida no feriado do dia 12 de outubro trouxe graves consequências para alguns funcionários. Isso porque o Metrô de São Paulo demitiu cinco operadores de trem por “faltas graves”. A medida foi anunciada pelo governo do estado na tarde desta terça-feira, 24 de outubro.
De acordo com informações do portal G1, do grupo Globo, outros quatro funcionários também foram punidos por envolvimento no ato. Um deles foi suspenso por 29 dias, enquanto os outros três, que são sindicalizados, terão que responder a inquérito no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
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Por meio de uma nota, o Metrô de São Paulo afirmou que as punições se basearam em imagens, áudios e relatórios que indicaram “conduta irregular” dos nove profissionais, levando em conta também a falta de aviso prévio sobre a paralisação. Diante disso, os funcionários se reuniram para discutir a possibilidade de entrarem em greve.
A questão foi votada em assembleia que durou cerca de 24 horas e terminou no início da noite desta quinta-feira, 26 de outubro. Segundo informações da Folha de São Paulo, funcionários do Metrô de São Paulo descartaram cruzar os braços na próxima terça-feira, 31 de outubro, mas não descartam uma paralisação conjunta.
Metrô de São Paulo deve realizar uma paralisação juntamente com outros sindicatos (Foto: Reprodução/ Internet)
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Vale lembrar que a discussão sobre a possibilidade de uma nova greve foi convocada após a estatal anunciar as demissões dos funcionários e as punições. O indicativo de greve foi defendido pela direção do Sindicato dos Metroviários. Aliás, os números da votação foram divulgados pela Folha de São Paulo.
O que foi decidido na votação?
Ao todo, 59,4% das pessoas (1.630 metroviários) votaram contra a greve no próximo dia 31. Votaram favoráveis 37,2% (1.021 trabalhadores) e houve 93 abstenções (3,4%). Por outro lado, na mesma votação, 85,2% foram favoráveis a uma mobilização unificada com CPTM, Sabesp e Apeoesp (o sindicato dos professores da rede estadual).
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Paralisação será organizada com a presença dos professores (Foto: Reprodução/ Internet)
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