Que Sabrina Sato é um amor de menina, sabemos. Que ela tem beleza e simpatia, não há como negar. Tem tudo para dar certo em programa solo. Aliás, claro que sua carreira seguia nesse caminho. Não tinha como segurar Sabrina tanto tempo.
Demorou muito.
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Nem adianta culpar a Record pela contratação. Se ela não a fizesse, outra emissora acabaria por contrata-la. Esse “acordo” verbal entre emissoras em não contratar pessoas que estejam com contrato em andamento, é conversa. Na hora H, não há acordo que segure.
Mas, o importante é ir devagar com o andor que o santo sempre é de barro. Contratar celebridades a peso de ouro, quase sempre foi uma estratégia perigosa onde as emissoras assumiram o risco na expectativa de que a audiência e o faturamento compensasse tal investimento.
Evidente que Sabrina merece investimento. Prova disso é que o Pânico vendia muito por causa de Sabrina. Quem não gostava de ver essa coisa linda vendendo os produtos no programa?!
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A questão é que outros apresentadores tiveram a mesma perspectiva na contratação e elaboração de seu programa, mas não tiveram o retorno esperado. Gugu que o diga. Contratado a milhões, a Record divulgava toda a preparação de seu programa, inclusive com helicóptero disponível, links, repórteres, e etc.
Todo o investimento não teve o retorno esperado. Se teve, foi por pouco tempo. A emissora viu os milhões saindo e não retornando. Foi um investimento muito alto. Por isso, é necessário investir na proporção.
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Conta-se que Sabrina chegou a casa de 1 milhão de salário. Muito pra ela e pouco se comparado a outros apresentadores do momento.
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Quando eu digo “muito pra ela” não estou dizendo que não o mereça, estou destacando que sua competência e seu trabalho garantiram esse retorno financeiro e que em outra emissora recebia menos.
No quesito audiência, espera-se que Sabrina cumpra seu papel, porque todo programa quando é novidade, arrebenta nos números, depois gradativamente entra em declínio.
Que venha Sabrina, que venha pra ficar. Afinal, o que queremos é diversidade, é entretenimento, é diferencial.
Texto: Roberto Sabbatino / @tvfococolunista
