Valesca Popozuda volta a cantar funk proibidão e dispara: “Faço o que quero”

A cantora Valesca Popozuda participa do talk show The Noite com Danilo Gentili, n o SBT. (Foto: Gabriel Cardoso)

A cantora Valesca Popozuda é a convidada de Danilo Gentili nesta quarta-feira, 05 de junho. Lançando o EP “De Volta Pra Gaiola”, ela comenta o retorno ao estilo que a consagrou: “Na verdade eu nunca saí do proibidão. Foi um presente que resolvi dar pros meus fãs e pra mim mesma”.

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Sobre o conteúdo das letras, Valesca Popozuda declara: “Muitos dizem eu não curto, mas continuo curtindo você. Eu não carrego rótulos, faço o que quero”. Questionada sobre o clipe da música “Festa na Baru”, Valesca conta que os fãs escolheram através de suas redes sociais que esta seria a canção a ganhar um clipe. “Eu não lançava um funkão e queria muito relembrar essa época”, comenta.

Cantora, Valesca volta a cantar funk proibidão. (Foto: Gabriel Cardoso)

Valesca Popozuda fala que não pretende abandonar o público que conquistou com hits mais comerciais e que algumas músicas ganharão versões leves para serem tocadas nas rádios. “A gente tem que lidar com esses dois tipos de público”, opina.

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“Na ‘Gaiola das Popozudas’ conquistei um público e com ‘Beijinho no Ombro’ conquistei outro”, explica. Ela também diz que é a responsável por custear a produção de seus clipes e diz: “Não tem investidor, tudo aqui é do meu bolso”. O The Noite com Danilo Gentili vai ao ar de segunda a sexta-feira no SBT.

CANTORA RELATA MOMENTOS DE TERROR

Valesca Popozuda teve um papo sincero no programa Altas Horas, da TV Globo. Em função do Dia da Mulher, celebrado no último em março, o programa de Serginho Groisman abordou o tema feminismo. Ao falar sobre o assunto, o apresentador pediu para a cantora contar um relato que aconteceu.

No entanto, Valesca Popozuda foi mais além e revelou também um caso que aconteceu com a mãe. “Na verdade, presenciei também minha mãe, que sofreu assédio. Pequena, apaguei o fogo na perna dela em cima da cama. Não entendia naquela época, quando ela veio correndo com o fogo. Ela morava com meu padrasto e existiam esses conflitos. Eu tinha entre 3 e 5 anos e não entendia o porquê daquilo tudo. E sempre a perguntava quando a via chorando, mas ela dizia que quando crescesse eu iria entender“, lembrou Valesca Popozuda. “Eu entendi que ela passou por tudo aquilo pra poder me dar um teto, educação e pode me tornar a mulher que sou hoje”, completou ela no Altas Horas.

Valesca Popozuda ainda relembrou que passou por situação parecida, mas optou por não denunciar. “Eu já passei também por isto. Eu não denunciei na época, porque eu peguei minhas coisas, fui embora e disse: ‘aqui eu não volto mais, porque eu já passei por tantas e já vi minha mãe passando também e não estou afim de ser mais uma’. Mas não denunciei naquele momento. Tive medo e fui embora da vida da pessoa”, disse Valesca Popozuda.