Varejista amada afunda igual a Americanas e tenta pagar dívida milionária
Na última segunda-feira, 20, a varejista nº 1 do Brasil afundou igual a Americanas ao entrar com o pedido de recuperação judicial.
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A Recuperação Judicial é um meio utilizado por empresas para evitar que sejam levadas à falência.
Desse modo, a empresa luta para pagar as dívidas de R$ 395 milhões e não decretar a sua falência.
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Estamos falando da Polishop. A empresa é uma das mais conhecidas quando o assunto é tecnologia e inovação.
A marca também possuí uma gama diversificada de produtos, como utensílios para casa, beleza e até saúde devido a sua qualidade e tecnologia de ponta.
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De acordo com informações do G1, a Polishop protocolou o pedido de recuperação judicial no início do mês, reportando dívidas de R$ 395 milhões.
O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, confirmou que a empresa preenche os requisitos legais para o processo.
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Desse modo, a rival da Americanas terá 60 dias para apresentar o plano de recuperação.
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O processo de recuperação judicial também garante a suspensão das cobranças de dívidas por 180 dias.
A Polishop deverá comunicar os credores sobre a suspensão das dívidas e informar que “as divergências e habilitações devem ser feitas diretamente à administradora judicial”.
COMO ACONTECEU
Desde a pandemia da Covid-19, a Polishop, assim como outras varejistas, começou a lidar com problemas financeiros.
Desse modo, a empresa passou a reduzir os custos de estrutura e até fechar dezenas de lojas para reorganizar a operação.
De acordo com o Valor Econômico, no final de 2021, a varejista contava com 250 unidades. No ano passado, o número estava em 120 lojas.
No ano de 2022, eriam sido alocados cerca de R$ 100 milhões na operação e parte oriunda de um avião vendido ao cantor Gusttavo Lima por R$ 250 milhões.
LOJAS FECHADAS
No ano passado, os shoppings, como Multiplan, Iguatemi, Ancar, Saphyr e Aliansce Sonae BR Malls entraram com ações de despejo e execuções de títulos judiciais contra a rede por conta de atrasos no pagamento de aluguéis.
Em entrevista ao Valor Econômico, João Appolinário afirmou que a Polishop estava passando por um processo de reorganização.
“Depois de 2022, a ajuda do governo que existia foi acabando [auxílio emergencial] e os shoppings pararam de negociar descontos nos alugueis e em outros custos, e o IGP-M, que reajusta os contratos, foi às alturas. Essas empresas de shoppings são grandes, de capital aberto, querem cobrar e acabou”, disse João Appolinário.
Nos últimos anos, a Polishop tentou utilizar a reestruturação para pagar as dívidas. Mas, a situação piorou, assim como a da Americanas.
A Americanas também precisou fechar lojas e entrar com o pedido de recuperação judicial para se mantar no mercado.
POR QUE A POLISHOP É UMA ÓTIMA EMPRESA?
A Polishop tornou-se uma das maiores empresas do país desde a sua fundação, que ocorreu em 1999 por João Appolinário.
A empresa também é fundamental no mercado brasileiro, uma vez que possuí 49 lojas físicas abertas em shoppings centers e conta com quase 500 funcionários, segundo a Exame.
Desse modo, a rival da Americanas garante a felicidade dos clientes com os produtos e também ajuda a gerar emprego no país.
COMO FUNCIONA ENTRAR EM FALÊNCIA?
A falência ocorre quando a empresa não pode mais pagar suas dívidas. O judiciário decide após avaliar suas condições. O primeiro passo é sugerir que a empresa peça recuperação judicial, tentando reorganizar finanças.