Varejista gigante voltou com outro nome
Falida no Brasil há anos, após fazer grande sucesso, uma varejista gigante e rival da Magalu reabriu as portas com um novo nome e deixou os clientes em êxtase.
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Fundada pelo empresário Ricardo Nunes, em 1989, a Ricardo Eletro viu seu negócio bilionário ruir nos últimos anos. A empresa, que já teve mais de mil lojas espalhadas pelo país, teve a falência decretada.
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A Máquina de Vendas nasceu da união entre Insinuante e a Ricardo Eletro, ocorrida em 2010. Nos dois anos seguintes, comprou City Lar, Eletro Shopping e Salfer. A partir de 2016, reuniu todas essas marcas do varejo sob a bandeira Ricardo Eletro. Quando encerrou a operação das lojas físicas, demitiu 3.600 funcionários.
Os problemas na empresa se arrastaram durante anos. Em 2018, a empresa iniciou um processo de recuperação extrajudicial, então com uma dívida de R$ 2,5 bilhões, quando conseguiu alongar prazos para pagamentos de débitos com bancos e outros credores.
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Pouco antes do pedido de proteção à Justiça, em 2020, Ricardo Nunes, chegou a ser preso sob suspeita de sonegação de impostos em operação realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais. Foi posteriormente liberado.
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Agora a varejista volta com outro nome: Nossa Eletro! Inclusive as duas primeiras unidades da nova bandeira foram inauguradas no estado de Minas Gerais após a empresa conseguir reverter sua falência na Justiça.
O intuito é que até o fim deste ano sejam entre 18 e 20 unidades inauguradas, chegando à marca de 50 lojas em 2024. “A gente está refundando a empresa. Já abrimos duas e vamos abrir mais três lojas neste mês de abril”, disse o CEO da empresa, Pedro Bianchi ao portal Veja no dia 10 de abril de 2023.
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MUDANÇAS NA MARCA?
O executivo revelou que a dívida da varejista está calculada atualmente em cerca de R$ 3 bilhões de reais. Ele também está buscando renegociar com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para realizar o pagamento de um passivo de mais de R$ 1,2 bilhão de reais.
“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos. Não fui eu que fiz essa dívida, mas eu quero resolver isso”, afirmou o executivo, que entrou na operação após a compra da Máquina de Vendas pelo fundo de private equity Starboard, em 2019.
A nova identidade da rival da Magalu, é uma forma de dar um ar mais “coletivo” para a marca. A fundação da empresa é uma oportunidade para se desvincular da imagem de seu antigo dono, o empresário Ricardo Nunes, que vendeu sua participação no antigo conglomerado em 2019.