Grande Varejista centenária, rival da Americanas, acaba de pedir por sua falência causando tristeza em milhares de consumidores.
E uma centenária e gigantesca varejista acaba de pedir falência após tentar fazer de tudo para sobreviver. Inclusive, podemos dizer que a mesma rivaliza diretamente com a Lojas Americanas, cuja qual não enfrenta seus melhores momentos também.
Essa rivalidade se dá uma vez que a varejista em questão é vista como uma megastore, aonde se vende não somente livros como eletrodomésticos, celulares, eletrônicos, assim como a vermelhinha mais famosa do país.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Se em sua mente veio o nome Saraiva, acertou! Pois é, após fechar todas as suas lojas físicas* e ficar somente no meio virtual, ela acaba de exigir por sua falência podendo ser enterrada de vez para a tristeza de milhares de consumidores que acordaram hoje (05/10) com essa notícia devastadora.
Para saber mais sobre a situação geral da Saraiva, clique aqui*
Por dentro do assunto
De acordo com o portal Metrópoles, a rede de livrarias Saraiva informou nesta quarta-feira (4/10), por meio de fato relevante divulgado ao mercado, que protocolou de vez o seu pedido de falência através da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Como muitos sabem a Saraiva já estava em recuperação judicial desde o ano de 2018. Em meio ao comunicado oficial ela informou que a
RSM Brasil Auditores Independentes não presta mais serviços de auditoria à rede.
Como está a situação financeira da empresa?
Ainda de acordo com o portal, a Saraiva, quando entrou em recuperação judicial, tinha dívidas que somavam R$ 675 milhões, com 1,1 mil credores.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Melhor que o 14º salário: Caixa faz liberação salvadora acima de R$1400 para salvar CLTs em novembro
● Contagem regressiva: Clientes Nubank têm menos de 2 meses para usar serviço popular que chegará ao fim
● Mudanças no Vale-Alimentação e Vale-Refeição por lei gera tensão em trabalhadores com proibição severa
Como mencionamos acima, no fim de setembro, ela encerrou as atividades em todas as lojas físicas, mantendo apenas suas vendas através do meio digital
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No segundo trimestre, operacional da empresa atingiu R$ 11 milhões, 16% maior do que o registrado no ano anterior.
A receita das lojas físicas havia caído 60,2% e, nos três meses entre abril e junho, o faturamento do site somou apenas R$ 128 mil, o equivalente a R$ 1,4 mil por dia, um recuo de 78% sobre o mesmo período de 2022.
Para muitos, essa falência chega a ser uma das mais marcantes, afinal estamos falando de uma empresa que está há 100 anos no mercado e que, com certeza, marcou gerações e faz parte da vida de milhares de brasileiros.
Podemos dizer que ela fazia parte dos pilares que contribuíam para a cultura do nosso país, uma vez que promovia não somente a venda de livros como eventos culturais entre outros fatos memoráveis.
Ela que foi fundada ainda em 1914, por um imigrante português chamado Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva, se enterrada fará falta para muita gente que está lendo essa matéria nesse exato momento.
No início da recuperação judicial, em 2018, ela ainda mantinha 85 unidades em 17 estados.
Agora, a falência deve ser formalizada pela Justiça. Depois disso, o administrador judicial da companhia vai se desfazer dos bens e distribuí-los entre os credores. No caso, a prioridade será dada às dívidas trabalhistas, seguidas pelas com o Fisco.