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Dívida de R$ 5 bilhões e com falência à vista: Varejista de roupas amada no Brasil é vendida pra sobreviver

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Varejista gigantesca do mundo da moda apela para venda em prol da sua sobrevivência e fugir da falência (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

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Uma das maiores varejista do mundo da moda acaba de ser vendida para tentar sobreviver em meio à dívidas e risco de falência

E uma marca conceituadíssima no mundo da moda, com foco em grifes e peças de luxo, acaba de ter sua venda divulgada. Venda essa que acabou salvando a marca, após contrair dívidas e ficar por um fio de sofrer uma temida falência.

Estamos falando da luxuosa e gigantesca Farfetch, referência mundial no ramo da moda on-line e usada até mesmo por artistas.

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Ela foi fundada no ano de 2008 pelo empresário José Neves, e desde então segue o que há de melhor nas tendências da moda, tendo em seu portfólio desde marcas fast fashion de luxo até grifes assinadas por estilistas.

Tudo pela sobrevivência

De acordo com o portal Metrópoles, ela foi adquirida pelo grupo sul-coreano de e-commerce Coupang, no dia 18 de dezembro (segunda-feira).

Como mencionamos acima, esse acordo da compra foi feito após a empresa luso-britânica chegar à beira da falência, e entrar em uma polêmica com investidores que se sentiram “enganados”.

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A Farfetch, conseguiu se estabelecer no e-commerce durante a pandemia da Covid-19 após o auge comportamental que estourou a bolha e popularizou as compras on-line, que antes eram feitas apenas pelas pessoas mais jovens e antenadas no mundo virtual.

Porém, de um tempo para cá, enfrentou alguns desafios, refletidos em uma queda significativa de 64% em ações desde o início de 2023.

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Isso graças a um mix de arrefecimento do consumo, combinado ao aumento de plataformas direct-to-consumer e ao aumento do custo de aquisição de clientes deixou a companhia prestes a desmoronar

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Foi aí que surgiu o Coupang, que ofertou um valor de US$ 500 milhões (equivalente a aproximadamente R$2,5 bilhões de reais convertidos) para impedir que a companhia entrasse em uma insolvência*

*De acordo com o CPC, “dá-se a insolvência toda vez que as dívidas excede- rem a importância dos bens do devedor

O acordo de aquisição foi conduzido por um consórcio formado pela empresa sul-coreana e pelos fundos da Greenoaks, empresa global de investimento na internet, por meio da criação de uma joint-venture* denominada Athena Topco.

*Empreendimento conjunto ou empresa conjunta é um modelo estratégico de parceria comercial ou aliança entre empresas, visando desde uma simples colaboração para fins comerciais e/ou tecnológicos

Conforme divulgou em nota, o empresário José Neves, deu a seguinte declarações aos seus trabalhadores:

“Este ’empréstimo’ fortalece o nosso balanço e assegura que os clientes da Farfetch, as lojas e as marcas não vão ser afetadas pela transação”

Dívidas

As expectativas de um futuro melhor caiu por terra quando o grupo Richemont, tradicional no mercado de luxo e acionista da Farfetch, afirmou que não tinha intenção de colocar mais dinheiro no negócio.

Tudo isso, pouco tempo depois da empresa cancelar a divulgação de resultados no terceiro trimestre.

Nos três meses encerrados em junho, a Farfetch teve um faturamento de US$ 572 milhões (ante US$ 579 milhões no ano anterior), com uma margem bruta que encolheu quatro pontos percentuais, para 42,5%.

Segundo o portal Exame, mesmo com a receita estável, o Ebitda* ficou ainda mais negativo, passando de US$ 24 milhões para US$ 30 milhões.

*Em português, a sigla significa Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA). O uso do EBITDA permite que a empresa avalie seu potencial de crescimento, com base nos resultados atuais da companhia

E um consumo de caixa menor, mas ainda representativo, de mais de US$ 200 milhões. No segundo trimestre, a companhia tinha US$ 453,8 milhões em caixa, para uma dívida total de US$ 1,1 bilhão (O que equivale a 5 bilhões de reais)

Qual polêmica envolve a marca Farfetch?

Como mencionamos acima, a  dificuldade financeira da Farfetch no momento também se deve a uma polêmica recente.

Ainda de acordo com o Metrópoles, a empresa foi acusada judicialmente, nos Estados Unidos, de não ter informado devidamente os investidores sobre as quebras de receitas.

Sendo assim, essa ação coletiva  tem como principal objetivo recuperar perdas em nome dos investidores da Farfetch que foram afetados negativamente por suposta fraude de valores mobiliários entre 9 de março de 2023 e 17 de agosto de 2023.

Tal informação foi divulgada pelo escritório de advogados Levi & Korsinsky, cujo qual iniciou o processo.

Vale destacar que essa aquisição pela Coupang não apenas proporciona uma infusão financeira vital para a Farfetch, mas também oferece uma oportunidade estratégica para ambas as partes.

E isso é ótimo para a empresa sul-coreana, que agora pode fortalecer a própria presença no segmento de moda de luxo, enquanto a plataforma fashion obtém os recursos necessários para continuar as operações de maneira eficaz sem prejudicar os consumidores.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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