Do Bahia ao Vasco: 777 libera PIX milionário para garantir comandante de rival e faz Grupo City perder o chão

Vasco usa milhões da 777 para garantir um nome de peso do Grupo City, que estava no comando do Bahia, de Rogério Ceni

Em meio a tantos conflitos entre Vasco da 777, a SAF do clube garantiu alguns milhões para a chegada de um novo comandante que estava brilhando com as cores do Bahia, que pertence à outra SAF, o Grupo City. 

Na última quinta-feira (27), o Vasco da Gama acertou a contratação do diretor executivo de futebol, Marcelo Sant’Ana, que chegou para o lugar de Pedro Martins, que deixou o clube carioca recentemente. 

Marcelo atualmente está trabalhando no América-RN. As conversas já estavam encaminhadas há alguns dias, mas pediu para ser oficializado como o novo diretor executivo do Vasco, apenas nesta sexta-feira (28). 

No América-RN, que também é uma SAF, Marcelo tem a função de diretor desde fevereiro deste ano. Ele é muito conhecido no futebol nordestino por ter presidido o Bahia entre meados de 2015 e 2017. 

O canal ‘Atenção Vascaínos’, foi o primeiro portal a noticiar a contratação do Vasco, e foi confirmada pelo portal ‘Globo Esporte’. 

Baiano de Salvador, Marcelo é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), estudou na Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, e tem MBA em Marketing e Branding.

Ele também fez o curso de Gestão Técnico do Futebol ao lado de Felipe “Maestro”, hoje diretor-técnico do Vasco.

Com isso, Marcelo tem experiência em SAF e em recuperação de um clube tradicional, justamente o perfil que o presidente Pedrinho traçou na busca pelo novo diretor de futebol.

O que Pedrinho falou sobre o afastamento da 777?

Após Pedrinho conseguir na Justiça o afastamento da 777 no Vasco, o presidente do clube disse: 

“A ação é exclusivamente de proteção à Vasco SAF, para não acontecer o que aconteceu hoje com o clube belga (Standard Liège), é para proteger as ações da SAF. Para que o Vasco não fosse prejudicado com um bloqueio e entrasse em colapso financeiro. Eu sou vascaíno e todas as ações são para proteger o torcedor. A ação é jurídica, não tem intuito esportivo”.