Afrânio (Antonio Fagundes) não terá um final triunfante em “Velho Chico“. O pai de Tereza (Camila Pitanga) e Martim (Lee Taylor) ficará louco. As evidências começam assim que Encarnação (Selma Egrei) morre, pois o coronel, bastante entristecido com a situação, passa a conversar com a mãe morta.
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“Regulâno direito das ideia ele num tá… Que isso aí num é serviço de gente sã”, diz Cícero (Marcos Palmeira) a Doninha (Suely Bispo). “Deus quêra que esse home tenha um dedo de sossego na vida, fio… Deus quêra!”, responde ela.
Doninha fica preocupada quando o patrão pede que ela arrume tijolos e cimentos para ele. “Parece que todo o povo dessa casa quando se foi, levô o juízo do coroné embora também!”, diz ela para si mesma. Afrânio improvisa com uma corda e tábuas um tosco elevador apoiado pelo beiral da escadaria para subir em baldes os tijolos. Trabalha com força e vigor que há muito tempo não se viam no coronel. Está no meio desse serviço quando Cícero aparece ali e conta que pretende emparedar os quartos. “Essas coisa de emparedá quarto num é direito… patrão num devia de fazê isso…”, diz o jagunço.
“E que num quero convivê com elas todos os dia! Num quero recordá todos dias da minha vida o quanto que errei com essa família. Vô emparedá tudo que é pra dexá tudo como deve ser… pra dexá como mainha queria… cada coisa em seu lugar…”, retruca o ex-Saruê.
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“Faça isso, não… As lembrança a gente guarda é na saudades num é atras de parede…”, afirma o jagunço, que ouve de Afrânio que era o desejo de sua mãe ficar ao lado de Martim e Inácio. O rival de Santo (Domingos Montagner) diz essas palavras como se tivesse um nó na garganta. Imediatamente, o avô de Miguel (Gabriel Leone) segue com seu trabalho.
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