Afrânio joga Carlos no chão e aponta a arma para ele outra ve: “É a última vez que pergunto Carlos: cadê meu filho?!?”. Carlos se levanta, e tenta reverter a situação. “Baixe essa arma, coronel… o senhor não vê o papel que está representando? O senhor está nervoso com isso. Todos estamos, eu também estou. Mas sei que o senhor não vai atirar… então é melhor acabar com essa farsa…”, diz.
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Afrânio dá mais um tiro, que fica cravado a poucos centímetros da cabeça de Carlos, que entra em desespero: “Meu Deus! O senhor enlouqueceu? O que é isso?”, pergunta o deputado. Afrânio joga as fotos sobre Carlos. “O começo do inferno que vai sê tua vida se não dissé onde tá meu filho!”, diz. Carlos pergunta quem deu as fotos e Afrânio responde: “Não interessa quem deu. O que interessa é que são as últimas foto de Martim!”.
“Quem lhe disse que foi Martim que fotografou? Foi ele que lhe mandou? Foi ele quem disse?”, questiona o deputado. O coronel se irrita, o espreme contra a parede e lhe dá uma surra. Carlos fala mais uma vez que não sabe onde Martim está e tenta manipular Afrânio: “Não sei! Essa foto pode ter sido tirada por qualquer um, coronel… e, se foi tirada por Martim, é bom mesmo que ele não apareça… pra mim e pro senhor também!”, diz. “Num me tente Carlos Eduardo…”, diz Afrânio, com ódio. Carlos tenta dissimular o medo. ” O senhor está sendo manobrado por alguém que tirou essa foto… Se isso vier a público…”, responde o deputado. Afrânio mira a arma em Carlos outra vez: “Fale a verdade ou num diga mais uma palavra!”. Carlos, então, o enfrenta: “O senhor não vai atirar”.
“Vô procurá Martim até encontrá. E, se num encontrá volto aqui pra lhe matá! Vai sê a única morte que vô carregá nas costas. Só que dessa eu num vô me arrependê!”, diz o coronel, que dá um violento golpe na região do fígado, deixando Carlos desabar agonizando no chão.
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