“Velho Chico”: Coronel Afrânio se arrepende mas não consegue engolir o orgulho

Afrânio (Antônio Fagundes) (Foto: Reprodução)

Fortes emoções na reta final de “Velho Chico”.

Martim (Lee Taylor) sumirá após investigar Carlos Eduardo (Marcelo Serrado). Santo (Domingos Montagner) e Bento (Irandhir Santos) sairão em busca dele, mas não o encontrarão. Na esperança de que Afrânio (Antonio Fagundes) saiba algo, o agricultor aparecerá na fazenda.

Ao vê-lo, Saruê ficará muito irritado. Santo dirá que não tem a intenção de brigar, mas Afrânio sacará uma arma e encostará no peito dele. “Se você não quiser ver seu sangue banhar essa terra, ponha-se daqui para fora agora! Que puxar esse gatilho é coisa que estou me devendo e não é de hoje!”, dirá o vilão.

Santo desafiará Afrânio a atirar. “Ela vai continuar, só que dessa vez com meu filho no meu lugar, o seu neto! O futuro dele e dessa guerra está nas suas mãos, não nas minhas! Porque eu vim de mão limpa! E vim na certeza de que perder um filho é dor maior que a de perder um pai!”, responderá Santo, falando sobre a “guerra” das duas famílias.

Saruê perceberá que se trata de Martim e perguntará o que Santo sabe. Ele responderá e falará sobre a procura mal sucedida e deixará Afrânio desesperado. Ele prometerá que vai encontrar o filho e avisará que vai se vingar de quem fez mal ao jornalista.

“Sangue não se paga com sangue, coronel, se paga com justiça!”, dirá Santo, indo embora da casa. No entanto, Afrânio o impedirá e abrirá o coração. “Eu cometi muitos erros nessa vida, não sabe? Mas de todos só de dois que me arrependo! Pode ser que Deus me perdoe, mas eu nunca vou me perdoar! Primeiro por não ter sido o pai que meu filho merecia. Depois por não aceitar você amar minha filha mais do que eu! Fiz de tudo para separar vocês sem ver o mal que fazia a ela”, dirá.

E completa: “Pelo menos isso a vida deu jeito de consertar. Minha filha vai ser amada por um grande homem. Como ela mesmo me disse: um homem que eu devia ter tido a grandeza de admirar e não tive. O que ela não sabe, o que ninguém sabe, Santo, é que eu te admi…”, mas não conseguirá engolir o orgulho e terminar a frase.

Afrânio afirmará ainda que atualmente não se arrepende mais de não ter matado Santo.