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De falência decretada à venda a Electrolux: O fim de 3 gigantes dos eletrodomésticos no Brasil após anos

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Falência e venda a Electrolux (Foto: Internet)

Nem mesmo as mais consolidadas: Três grandes gigantes do setor de eletrodomésticos no Brasil tem fim decretado após anos no mercado

O setor de eletrodoméstico no Brasil se destaca como um dos mais prósperos do mercado, com grandes empresas, como a Electrolux, estabelecidas como gigantes do setor.

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Contudo, é importante destacar que não foi sempre assim. Consumidores podem não se lembrar, mas três grandes empresas de eletrodomésticos já tiveram que dizer adeus após anos.

Os bastidores da extinção trazem inúmeras reviravoltas, como até mesmo a compra amarga por rivais. Nessa matéria, saiba o que aconteceu com 3 grandes queridinhas dos consumidores, segundo o portal Wikipédia.

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Falência e eletrodomésticos – Foto Reprodução Internet

Faturamento bilionário e falência

A primeira empresa se destaca como uma verdadeira gigante no setor. A Mabe Brasil, em seu auge, alcançou um faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2007, segundo o portal Wikipédia.

Tamanha sua imponência no mercado, que a empresa de eletrodomésticos continha 17% de todo o mercado nacional de linha branca, que pode ser definida por uma gama de produtos, como refrigeradores, freezers, condicionadores de ar, lavadoras de louças, lavadoras de roupa, secadoras, fornos de microondas, dentre outros.

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Produtora das marcas General Electric, CCE e Dako no Brasil, a empresa entrou em pedido de recuperação judicial em maio de 2013.

Diante de uma forte crise, a Mabe Brasil, empresa de eletrodomésticos, pediu Recuperação Judicial e depois foi à falência (Foto: Divulgação)

Apesar da intenção de reestruturar suas operações e firmar um negócio lucrativo no Brasil, a Mabe pediu falência três anos depois entrar em recuperação judicial, sendo extinta do Brasil.

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Maior da América Latina dá adeus após fusão

Fabricante de marcas amplamente conhecidas no Brasil até hoje, a Multibrás fabricou produtos Brastemp e Consul entre os anos de 1994 e 2006 no Brasil.

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A marca inicialmente foi formada em 1994 em fusão com 3 grandes empresas: A Brastemp S.A., Consul S.A. e Indústrias Semeraro S.A. 

Anos depois, em 2000, a Brasmotor surge como acionista majoritária da empresa, promovendo uma reorganização interna que resultou na fusão da Multibrás com a Embraco.

Falência de loja de eletrodomésticos (Foto: Reprodução/Internet)

O resultado dessa fusão foi a fundação da Whirlpool S.A., sua subsidiária no Brasil, com um faturamento exorbitante de mais de 5 bilhões de reais e quase 18 mil funcionários.

Venda à Electrolux

Ainda no ramo de linhas brancas, essa empresa de eletrodomésticos ficou amplamente conhecida no sul do Brasil, sendo uma das mais tradicionais do setor, com seu surgimento na metade do século XX.

A Prosdócimo formou uma rede no setor de eletromóveis com pontos de venda no Paraná e em Santa Catarina, com mais de 23 lojas.

Contudo, a empresa enfrentou uma crise e entrou em recuperação judicial, sendo vendida ao grupo Arapuã em 1984.

Marca foi vendida para a Electrolux (Foto: Reuters)

Após a venda da empresa, um dos filhos do fundador, João Prosdócimo, fundou a Refrigeração Paraná S/A (Refripar), em 1949, com foco em freezers, geladeiras e condicionadores de ar.

Em 1982, a empresa assumiu o controle acionário da até então fabricante das marcas “Climax” e Ibesa, sendo incorporada em 1995.

Em 1996, no entanto, Sérgio Porsdócimo vendeu as empresas do grupo para a Electrolux em 1996, o que tornou-se a base da expansão da multinacional no país.

A marca ainda chegou a usar a marca combinada Electrolux-Prosdócimo por algum tempo, mas foi extinta em 1997, após a Refripar mudar a razão social para Electrolux do Brasil S/A.

Quem paga as dívidas de uma empresa após a falência?

Após a falência de uma empresa, as dívidas são pagas de acordo com uma ordem de prioridade estabelecida pela legislação de falências.

Normalmente, os credores trabalhistas têm prioridade, seguidos pelos credores com garantias reais, credores com privilégios especiais, credores comuns e, por último, os credores subordinados.

O pagamento é feito com base nos recursos disponíveis após a venda dos ativos da empresa falida, podendo não contemplar todos da lista.

Autor(a):

Me chamo Ionara Santana. Sou estudante de Engenharia da Computação pela Universidade Federal do Ceará - UFC, Body Piercer e encontrei o amor e a vocação pela redação através do TV FOCO, integrando a equipe desde 2018. Gosto de escrever matérias sobre os mais diversos assuntos da televisão e do mundo das celebridades, principalmente quando se trata de Realities e Novelas. Minha meta é trazer notícias rápidas e objetivas. Minhas redes sociais são: Email: Ionara.santana@otvfoco.com.br

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