3 companhias aéreas tradicionais têm triste fim com venda a Go e falência decretada
Gerir uma empresa requer muito comprometimento e inteligência nos negócios, isso porque vários fatores podem levar um empreendimento fechar as portas. Inclusive, os desafios financeiros já levaram várias companhias aéreas a suspender suas operações de voo. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fim de 3 companhias aéreas tradicionais que não suportaram a concorrência.
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Essa área é reconhecida por operar com margens estreitas, sendo o Brasil um mercado complexo devido aos efeitos cambiais e às incertezas macroeconômicas. Vale dizer que, nas últimas 3 décadas, várias companhias aéreas, mesmo com histórico positivo e preferência dos passageiros, enfrentaram o fim devido a dificuldades financeiras, hoje falaremos sobre 3 delas.
No entanto, vale dizer que, além dos desafios inerentes à operação do transporte aéreo, como os custos de combustíveis e a alta variação cambial, as incertezas macroeconômicas e as decisões governamentais de cada período, como o congelamento de preços de passagens nas décadas de 1980 e 1990, também contribuíram para o declínio dessas empresas.
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As 3 companhias aéreas que chegaram ao fim no Brasil
TransBrasil
Uma importante companhia aérea brasileira nas décadas de 1970 e 1980, a extinta TransBrasil, teve sua origem em Santa Catarina na década de 1950, fundada por Omar Fontana, filho do fundador da Sadia, Attilio Fontana. A empresa solidificou sua posição como uma das principais do setor por muitos anos, chegando a realizar voos internacionais nos anos 1990.
Contudo, enfrentou dificuldades financeiras na segunda metade dessa década e teve sua falência decretada no início de 2002. Em janeiro de 2002 foi anunciada a venda da empresa a um grupo liderado por um empresário goiano, pelo valor simbólico de um real.
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Viação Aérea Rio-Grandense
A Viação Aérea Rio-Grandense, ou só Varig, foi fundada no Brasil em 1927, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A companhia aérea se destacou por ser uma das primeiras brasileiras, além de uma das maiores companhias aéreas do mundo, renomada pela excelência de seus serviços, especialmente em rotas internacionais para os principais destinos globais.
Entretanto, a partir da década de 1990, a empresa enfrentou prejuízos consecutivos, acumulando uma dívida que ultrapassou os 4 bilhões de reais no início dos anos 2000. Em 2001, após os atentados de 11 de setembro, a crise aumentou. Nesse período ainda, a Varig passou a enfrentar a concorrência da então recém-chegada Gol e da LATAM.
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Em 2005, a Varig entrou em recuperação judicial, vendendo parte de suas operações, a Varig Log, para a portuguesa TAP. Em 2007, foi adquirida pela Gol por 320 milhões de dólares, assumindo várias de suas rotas domésticas por meio dos slots (direito de operar trechos específicos). No ano de 2010, a empresa teve sua falência decretada pelo sistema judiciário.
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Viação Aérea São Paulo
A Viação Aérea São Paulo, ou Vasp, teve suas raízes na década de 1930, fundada em 4 de novembro de 1933, operando principalmente como uma companhia estatal ao longo de sua história. Em 1990, passou por um processo de privatização, sendo adquirida pelo empresário Wagner Canhedo.
Com essa mudança, a empresa expandiu suas operações para incluir rotas internacionais. No entanto, no início dos anos 2000, a Vasp enfrentou consideráveis dificuldades financeiras, culminando no pedido de recuperação judicial em 2005. Três anos depois, a companhia teve sua falência decretada.
O que acontece com uma empresa falida?
O objetivo principal do processo de falência é recuperar os créditos dos credores e funcionários. Dessa forma, em geral, uma empresa falida passa por um processo judicial para liquidar seus bens e quitar as dívidas pendentes. Sendo declarada falida pela justiça, fazendo a arrecadação de seus bens e depois o seu encerramento.