Adeus
Falência decretada e venda ao Bradesco: O fim de 2 bancos gigantescos no Brasil após movimentarem milhões
07/02/2024 às 20h52
Dois grandes bancos, com direito a venda ao Bradesco tiveram falência decretada
Dois dos maiores bancos nacionais tiveram falência decretada e fim oficializado com direito a venda para o Bradesco de um deles.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Hoje nós vamos falar de dois dos maiores bancos que já existiram no Brasil e os motivos deles terem tido decretadas as respectivas falências.
Vocês se lembram do Banco Mercantil e Industrial do Paraná? Vou facilitar para vocês. Talvez vocês conheçam como Bamerindus.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Com sede em Curitiba, o Banco foi um gigante na indústria financeira e foi propriedade da família Andrade Vieira (fundado por Avelino Antônio Vieira), em 1929.
O Bamerindus viveu de 1929 até 1994, passando por 8 décadas diferentes e se adaptando ao modelo comercial e financeiro do Brasil por 65 anos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Para se ter ideia da grandeza dele, ele passou por 22 Presidentes brasileiros incluindo os golpes militares e a ditadura sofrida no Brasil.
Em 1929, em plena crise mundial, Avelino resolveu fundar, em Tomazina, uma empresa bancária, e para isto associa-se a alguns amigos e cria a Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada Banco Popular e Agrícola do Norte do Paraná (BPA). Em 1944 o BPA foi incorporado ao Banco Comercial do Paraná, do qual Avelino tornou-se diretor comercial.
LEIA TAMBÉM:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Contas esvaziadas: Bradesco tem saldo desaparecendo nesta quarta (11), desespera clientes e emite comunicado
● Adeus, poupança: 5 motivos emergenciais para retirar o dinheiro na Caixa, Bradesco e mais antes de 2025
● Fim das dívidas do cartão de crédito: Bradesco, Itaú e mais são acionados para zerar fatura de clientes hoje (10)
Em abril de 1971 esta denominação foi alterada e assim o Banco Mercantil e Industrial do Paraná SA transformou-se no Bamerindus do Brasil SA, uma das maiores instituições bancárias da América do Sul durante as décadas de 1970 e 1980.
O Bamerindus ficou eternizado nas mentes das pessoas pelo Jingle de sua caderneta de poupança com o ator Toni Lopes que passava nos horários da Globo, em específico no Domingão do Faustão nos anos 90:
“O tempo passa, o tempo voa; e a ‘Poupança Bamerindus’ continua numa boa… é a ‘Poupança Bamerindus’!“.
Segundo informações do UOL, em 1994, o banco passou a ter dificuldades e acabou entrando no Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER).
Mas, o não resultado do PROER acabou trazendo mais crises ao Bamerindus e em 1997 houve a intervenção da instituição pelo Banco Central.
Parte do Bamerindus ficou em posse do Banco Central, a outra parte foi conquistada pelo HSBC (Hong Kong and Shanghai Banking Corporation).
Apesar de ainda existir, o HSBC deixou de ter sue nome vinculado aqui no Brasil, isso porque em julho de 2016, o HSBC Brasil foi vendido ao Bradesco, que pagou R$ 17,6 bilhões para assumir 100% das operações.
O QUE ACONTECEU COM O BANCO CREDIREAL?
De acordo com o portal Acervo Raro Leilões O Banco de Crédito Nacional (BCN) acabou sendo incorporado pelo Banco Bradesco, uma das maiores e mais populares instituições financeiras do país.
Bradesco colocou na mesa 1 bilhão de dólares para seus antigos controladores. O BCN tentou recuperar outra instituição financeira, o Banco Pontual, em 1996, assumindo partes das administrações bancárias, porém não conseguiu evitar a intervenção do BACEN (Banco Central do Brasil) em 1999.
De acordo com a Folha de S.Paulo, apesar da integração de serviços, o Bradesco decidiu manter a estrutura dos bancos separadas. Em 1997, o vice presidente do Bradesco, Dorival Bianchi, disse alegou que o Bradesco, BCN e o Credireal seriam 3 bancos independentes.
As negociações já chegavam há cerca de 40 dias. Nas últimas semanas que antecederam as negociações, os auditores da Price Waterhouse analisaram as contas do BCN.
O Bradesco adquiriu 93,9% das ações ordinárias (com direito a voto) do BCN, ou 53% do capital total. Essa participação estava nas mãos de cerca de 50 acionistas, principalmente membros das famílias Conde e Grisi.
Autor(a):
Bruno Zanchetta
Sou Bruno Zanchetta, jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de 4 anos com experiência em redação jornalística, análise e métricas de SEO. Especialista TV Foco em matérias automotivas e esportivas, mas, escrevo um pouco de tudo. Triatleta e torcedor do São Bernardo Futebol Clube! Bruno Zanchetta no linkedin e meu e-mail profissional é: [email protected]