O fim de um banco tradicional no Brasil após mais de 100 anos
Hoje falaremos sobre o fim de um banco tradicional no Brasil após mais de 100 anos. A instituição teve todas as suas agências engolidas e foi vendida para o Bradesco, que inclusive é uma das maiores instituições financeiras do Brasil.
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Para quem não sabe, estamos falando sobre o Banco de Crédito Real de Minas Gerais ou Credireal. Fundado em 1889 em Minas Gerais, com sede na cidade de Juiz de Fora, era um dos mais tradicionais do Brasil. Entretanto, em 1997 o Bradesco adquiriu o banco.
Após pouco mais de 100 anos, o Bradesco simplesmente engoliu as 84 agências, 36 postos de serviço, 7.000 contas correntes e 15 milhões de contas de poupança que o Banco de Crédito Real possuia. Dessa forma, tudo o que envolvia o Credireal se tornou do Grupo Bradesco.
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Segundo o portal ‘Folha de S. Paulo’, na época, em Belo Horizonte e em outras capitais onde o Credireal tinha agências, houve apenas mudança de nome. Em outras cidades no interior, onde os dois bancos estavam presentes, foram fechadas de 10 a 12 agências.
Qual outra instituição foi comprada pelo Bradesco?
Banco de Crédito Nacional (BCN), que foi fundado ainda no ano de 1929, teve seu início como um banco familiar chamado Casa Bancária Conde. Entretanto, em pouco tempo teve seu período de expansão. E na década de 90, ele acabou sendo incorporado pelo Banco Bradesco.
Segundo o portal ‘Acervo Raro Leilões’, para comprar o BCN, o Bradesco colocou na mesa 1 bilhão de dólares para seus antigos controladores. O BCN tentou recuperar outra instituição financeira, o Banco Pontual, em 1996, assumindo partes das administrações bancárias, porém não conseguiu evitar a intervenção do BACEN (Banco Central do Brasil) em 1999.
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Inclusive, segundo a ‘Folha de S.Paulo, apesar da integração de serviços, o Bradesco decidiu manter a estrutura dos bancos separadas. Assim, em 1997, o vice-presidente do Bradesco, Dorival Bianchi, disse alegou que o Bradesco, BCN e o Credireal seriam 3 bancos independentes.
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