Após se desfazer de torres e estúdios, venda da Globo no RJ é anunciada por 2 bilhões e emissora faz confirmação

A empresa da família Marinho teria recebido uma oferta de 2 bilhões pelo ‘Projac’

Em um profundo processo de corte de gastos, a Globo estaria envolvida em uma negociação muito maior do que a demissão de artistas e a venda de torres de transmissão. Segundo informações divulgadas nesta quarta-feira, 08, a empresa da família Marinho teria recebido uma oferta de R$ 2 bilhões pela compra do antigo Projac, principal sede do canal no Rio de Janeiro.

De acordo com Ricardo Feltrin, colunista do UOL, um enorme fundo de investimento definiu que a compra dos ‘Estúdios Globo’ é uma de suas principais prioridades nos próximos anos.

Segundo o jornalista, uma fonte próxima ao grupo de investidores disse que já teriam sido oferecidos R$ 2 bilhões pela propriedade, que fica em Curicica, mas a proposta foi rejeitada a princípio.

Apesar do anúncio de que uma proposta oficial foi feita, a Globo, procurada pelo UOL, confirmou que a notícia não procede e negou qualquer proposta, bem como interesse em vender o Projac.

Apesar da negativa oficial da emissora, é fato que no ano passado, a Globo vendeu cerca de R$ 2,5 bilhões dos seus patrimônios como medida do projeto ‘Uma só Globo’, que visa otimizar as finanças do grupo de comunicação.

Só a venda da sede paulista do canal, localizada em Pinheiros, na Zona Sul de São Paulo, rendeu aos cofres da empresa cerca de R$ 522 milhões. O complexo foi comercializado para o fundo Vince Real State e foi alugado pela própria emissora, poupando alguns milhões neste processo.

Sede da Globo em São Paulo foi vendida (Foto: Divulgação)

Não é possível mencionar qual seria o valor pedido pela Globo pela sua sede no Rio de Janeiro, mas se a venda ocorresse, seria nos mesmos moldes do negócio que foi feito na capital paulista.

Além de sua sede em São Paulo, a Globo vendeu até suas 17 torres de transmissão espalhadas pelo Brasil. Segundo o Notícias da TV, a Platinada fechou negócio com uma empresa nigeriana, mas seguiu usando os transmissores com um contrato de aluguel.