Adeus
De falência a venda para a Volkswagen: O fim decadente de 5 montadoras de carros populares no Brasil
19/06/2024 às 11h00
5montadoras queridas e populares pelos brasileiros tiveram sua extinção determinada, por falência ou venda para rivais
Os brasileiros são amantes de carros, por isso quando alguma montadora acaba fechando, causa uma enorme tristeza em todos. Portanto, relembre os 5 grandes nomes que não produzem mais, por conta de falência ou venda à rival.
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Hoje em dia o Brasil conta com uma boa variedade de fabricantes de veículos, mas o número poderia ser ainda maior. Isso porque ao longo dos anos algumas foram perdendo suas forças e terminaram extintas e estão apenas na memória dos clientes.
Diante desse cenário, o portal ‘AutoPapo’, do Uol, trouxe 5 montadoras populares, consideradas pioneiras no país, mas que tiveram um fim que ninguém estava esperando.
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FNM (Fenemê)
A FNM, segundo o site, é oficialmente a primeira empresa brasileira do ramo automotivo. Ela surgiu pelas mãos de Getúlio Vargas e tinha sua sede em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, desde sua inauguração, em 1941.
Porém, por conta da Segunda Guerra Mundial, suas operações demoraram para iniciar, e em 1949 passaram a colocar nas ruas seus caminhões. Isso se tornou possível após um acordo com a empresa italiana Isotta Fraschini.
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Mas, pouco depois a empresa do exterior enfrentou uma forte crise e a brasileira fechou um novo contrato com a Alfa Romeo. A FNM manteve esse nome até 1974, quando a empresa italiana adotou uma nomenclatura própria.
Por fim, em 1978, as operações da Alfa Romeo no Brasil acabaram vendidas para a Fiat e isso marcou o fim em definitivo da empresa brasileira.
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Willys Overland
A Willys Overland é estrangeira, mas foi uma das primeiras a efetivar a produção de seus veículos no Brasil, com o Jeep. 30% dos componentes tinham a fabricação em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
Em 1956, se tornou a primeira a produzir motor por gasolina no Brasil e isso permitiu o crescimento de sua linha. Por se ruma das primeiras, conseguia comandar boa parte do mercado, muito por conta de sua gama diversificada de modelos.
De acordo com o ‘AutoPapo’, a situação da Willys Overland era melhor no Brasil do que no Estados Unidos, onde não conseguia mais competir com as concorrentes. Porém, com a política de desenvolvimento industrial no Brasil, acabou perdendo forças.
Seu adeus foi quando a Ford comprou a montadora, extinguindo a marca em 1971.
DKW-Vemag
A DKW-Vemag tem a marca de ser a primeira a produzir um veículo com mais de 50% dos componentes nacionais, com o lançamento de uma perua, em 1956. A fábrica ficava no bairro Ipiranga, na cidade de São Paulo e foi aumentando sua gama de modelos.
Por conta de seu imenso sucesso, em 1964 a Volkswagen adquiriu as operações da Auto Union, detentora da DKW, na Alemanha. Apenas 2 anos depois, também passou a controlar a empresa brasileira e em 1 ano terminou extinta.
Isso porque as operações na sede de Ipiranga encerraram, deixando os modelos fabricados por ela apenas na memória de quem viveu naquela época.
Simca
A Simca teve os primeiros veículos montados a partir das fábricas de São Bernardo do Campo, em 1959, em caráter provisório. Porém, por questões logísticas, se fixaram no local e passaram a construir sua história.
Mas, ainda segundo o site da Uol, as coisas mudaram em 1966, quando a Chrysler comprou a empresa, realizando uma série de aperfeiçoamentos nos carros. Em 10 anos, a marca passou por outro processo de venda, agora adquirida pela Volkswagen.
As duas marcas passaram a atuar lado a lado, até1981, quando a empresa alemã optou por abolir os carros da antiga Simca e os caminhões passou a vendê-los com o logo da Volkswagen.
Indústrias Romi
O Romi Isetta é o primeiro veículo nacional que foge do segmento dos pesados, chegando no mercado em setembro de 1956. Porém isso gera polêmica, já que tinha apenas 1 porta e sem espaço para bagagem.
As Indústrias Romi se localizavam em São Paulo, mas sua trajetória no Brasil foi bastante curta. Isso porque, ainda segundo o ‘AutoPapo’, as produções se encerraram já em 1961.
O fechamento se deu por conta de não atingirem as metas de vendas e assim ficou longe de conseguir assinar contratos com empresas de fora. Por mais que não tenham declarado falência, a falta de dinheiro certamente foi um dos principais motivos para sua extinção.
Autor(a):
Gabriel Amaral
Eu sou Gabriel Amaral, jornalista, formado na Universidade Anhembi Morumbi em 2021. Apaixonado por qualquer tipo de esporte, torcedor do São Paulo e adoro me perder assistindo filmes e séries dos mais variados gêneros e fã da música sertaneja. Faço matérias variadas sobre as celebridades e suas mansões. [email protected]. Minhas redes sociais são: