A Heineken anunciou através de comunicado o fechamento de fábricas, demissão em massa e venda a outra empresa
A Heineken acaba de finalizar uma transação que gerará um prejuízo bilionário apenas para conseguir deixar país. A cervejaria fechou sete fábricas e ainda promoveu uma demissão em massa para concluir acordo.
A operação aconteceu na Rússia e as tentativas de acordo existiam desde março de 2022, quando começou a guerra entre o país e a Ucrânia. Com a invasão das tropas de Vladimir Putin, várias outras marcas optaram por deixar o território.
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De acordo com o Uol, a empresa anunciou na sexta-feira (25) que concluiu a venda das operações na Rússia para o grupo Arnest, e que pagou apenas um euro (que equivale a R$ 5,46) por todas as ações da cervejaria.
Para concluir a venda, a Heineken terá que lidar com um prejuízo de 300 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão). Além da marca, a Amstel também promoverá o boicote contra a Rússia, que já não tem mais o McDonald’s, por exemplo.
COMPRA POR OUTRA MARCA
A Arnest, por sua vez, tem uma grande cobertura no país na venda de embalagens de lata. “Embora tenha demorado muito mais do que esperávamos, a transação garante o sustento dos nossos empregados e nos permite sair do país de maneira responsável”, disse o CEO da Heineken, Dolf van der Brink, em nota.
“Desenvolvimentos recentes demonstram os desafios significativos enfrentados pelas grandes empresas industriais ao saírem da Rússia”, continuou.
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A empresa também irá assumir as sete fábricas que eram da Heineken e contratará 1,8 mil funcionários, segundo acordo firmado em contrato.
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QUAIS EMPRESAS DEIXARAM A RÚSSIA?
Vladimir Putin realizou o confisco de ativos russos da fabricante francesa de iogurtes Danone e da cervejaria Carlsberg. Dona da franquia de pizzaria Domino’s na Rússia, a DP Eurasia revelou que fecharia suas lojas russas e, com isso, iria falir o negócio.