Montadora crava fim, encerra produções e é vendida à Fiat
Manter uma montadora de automóveis em atividade não é uma tarefa fácil, isso porque inúmeros motivos podem levar esse empreendimento ao fim. Dessa vez, por exemplo, falaremos de uma grande fábrica que encerrou suas produções após anos de atividade e chegou ao fim, acabando sendo vendida à Fiat.
Há algumas décadas uma grande montadora enfrentou um triste fim ao fechar às portas e acabar vendida à Fiat. A empresa em questão é a Fábrica Nacional de Motores (FNM), popularmente conhecida como “Fenemê”, foi uma empresa brasileira inicialmente concebida para a produção de motores aeronáuticos. As informações são da Wikipédia.
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No entanto, expandiu suas atividades para a fabricação de caminhões e automóveis, tornando-se mais reconhecida por este último investimento. A ideia de estabelecer a FNM surgiu em 1939, durante o período do Estado Novo. O governo estava empenhado em transformar o Brasil em uma economia industrializada.
História da montadora
Sua história começou quando o Brigadeiro Antônio Guedes Muniz, em 1939, propôs a construção de uma fábrica de motores aeronáuticos. Assim, em 13 de junho de 1942, a Fábrica Nacional de Motores foi fundada no RJ. Mas, somente em 1949, quando fixou um acordo com a marca italiana Isotta Fraschini, se tornou a primeira empresa a fabricar caminhões no Brasil.
Segundo a fonte, a montadora começou com o modelo D-7.300, um caminhão de cabine convencional, motor a diesel e capacidade para 7,5 toneladas de carga, do qual foram fabricadas aproximadamente 200 unidades. Apartir disso, novos modelos começaram a ser fabricados pela FNM, como um sedã de luxo chamado FNM JK, que depois evoluiu para FNM 2000.
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Porém, em 1968, com o regime militar, o governo privatizou a FNM e a entregou a Alfa Romeo, que assumiu o controle da empresa e continuou a produção de veículos. Já em 1972, a FNM lançou um novo caminhão, o FNM 180, cuja mecânica era basicamente a mesma do antigo D-11.000, mas a cabine era mais moderna. Paralelamente, o FNM 210 foi criado.
Após o modelo 2000, o FNM 2150 foi lançado, e em março de 1974, o Alfa Romeo 2300, um modelo fabricado exclusivamente no Brasil, foi introduzido. No entanto, a operação em Xerém nunca gerou grandes lucros. Em 1977, a Alfa Romeo foi vendida para a Fiat, que continuou a produzir o modelo 180 por mais dois anos antes de encerrar as operações da empresa.
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Em 2008, uma empresa especializada em mobilidade adquiriu os direitos de uso da marca e logotipo da FNM, visando fabricar caminhões elétricos, renomeando-a como Fábrica Nacional de Mobilidade.
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A FNM ainda existe?
Segundo as informações do portal ‘Estadão’, em 2020, a marca voltou ao cenário nacional. Seu retorno se deu graças a uma parceria entre os empresários José Antonio e Alberto Martins e a Agrale. Diferente dos caminhões FNM antigos, esses são elétricos e rodam praticamente sem emitir nenhum ruído, além de serem zero emissões.
Em março de 2023, conforme o portal ‘Blog do Caminhoneiro’, a montadora apresentou seu novo caminhão 100% elétrico 831, com PBT (peso bruto total) de 11 toneladas. O modelo de porte médio entrou em um segmento abaixo do 833, que possui capacidade de 18 toneladas.