A Globo estreou nesta terça-feira, 29 de janeiro, sua nova novela das sete, Verão 90. O folhetim coloca no ar um Rio de Janeiro da década de 1990 com seus acontecimentos sociais e políticos, além da cultura efervescente da época, como os ‘hits’ e a moda.
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Logo de cara, a trama de Izabel de Oliveira e Paula Amaral repercutiu bastante entre o público. No Twitter, por exemplo, a história foi um dos assuntos mais comentados, com diversos elogios sobre as referências da novela aos anos 90.
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“Senhoras e senhores…. essa trilha sonora, simplesmente, me tirou lágrimas do rosto”, disse um internauta sobre Verão 90. “Adorei, pena que não vou poder acompanhar sempre, alguém podia disponibilizar os capítulos no YouTube como fazem com as novelas mexicanas #Verão90“, comentou outro.
Confira a repercussão:
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Verão 90, que conta com a direção geral do ótimo Jorge Fernando, ainda retratará o nascimento da MTV Brasil. Teremos, nesse núcleo, figuras semelhantes aos inesquecíveis VJs, que seguem na telinha até os dias atuais, como @marcosmion, Zeca Camago, @sabrinaparla. #Verão90
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— Felipe Pedrosa (@jfelipepedrosa) January 29, 2019
https://twitter.com/fabianolucas15/status/1090380373253677057
#Verão90 chegou pra me lembrar que a idade tá pesando. Nostalgia total! ❤️
— MaY (@mmrx89) January 29, 2019
já tem a trilha sonora da novela no spotify? #Verão90
— mylena (@girlesteves) January 29, 2019
O final do capítulo é uma tv desligando aaa amei #Verão90
— Junior Filippelli (@jrfilippelli) January 29, 2019
Mas eu acho que a novela se “aproveita” justamente desses buracos presentes nessas memórias mais distantes (mesmo para quem viveu na época) para criar essas misturas de épocas e licenças… #Verao90
— Marcelus G. Z. (@MaGioZal) January 29, 2019
Pura nostalgia, já quero ouvir essa trilha. #Verão90
— gabry (@ResendeGabye) January 29, 2019
https://twitter.com/marixcake/status/1090380026858688518
A Estrelinha e a ‘Patotinha Mágica’
Desde muito cedo, Manuela Renata, mais conhecida como Manuzita (Melissa Nóbrega/Isabelle Drummond), sabe o que é ser uma grande estrela-mirim. Referência para milhares de crianças na década de 1980, a menina teve o sucesso impulsionado principalmente pelo programa de TV infantil ‘Patotinha Mágica’, do qual era apresentadora ao lado do Cachorrão (Luiz Henrique Nogueira).
A mãe, Lidiane (Claudia Raia), é sua maior incentivadora. Do tipo empresária e assessora, ela sempre apostou todas as fichas em Manuzita: quer transformá-la na estrela que ela própria não conseguiu ser, mas, ao ver o reinado da filha ameaçado pelo possível término do programa, Lidiane tem a ideia de criar um concurso para escolher um novo integrante para a Patotinha.
A convocação de Manuzita em rede nacional cria um verdadeiro alvoroço. Afinal, que criança da época não sonha em ser um Patotinha? Com os irmãos Guerreiro não é diferente. Fãs incondicionais de Manuzita, João (João Bravo/Rafael Vitti) e Jerônimo (Diogo Caruso/Jesuíta Barbosa) vibram com a novidade. Janaína (Dira Paes), mãe dos meninos, é contra a ideia da participação deles no concurso, mas os dois decidem ir em busca do sonho e, sem que a mãe saiba, vão sozinhos ao local da seleção.
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Enquanto João nutre um amor platônico por sua ídola, Jerônimo, ambicioso, vê na oportunidade uma maneira de ficar rico e famoso, sua grande meta de vida. A seleção atrai milhares de meninos. Já na TV, caminhando pelos corredores e completamente deslumbrado pela magia do estúdio, João encontra Manu, bem por acaso, e eles logo se aproximam. A empatia entre eles é imediata e intensa.
Quando a pequena estrela volta para o local dos testes e avisa a todos que já escolheu seu parceiro de trabalho, Jerônimo é anunciado como o novo integrante pela produção do concurso. Conclusão: os irmãos Guerreiro são escolhidos e a ‘Patotinha Mágica’ vira um trio. Sucesso estrondoso, programa de TV, agenda de shows e idolatria pelo “casal Patotinha Manu e João”. Mas o que seria o ápice da carreira do grupo – o show de Natal no Maracanã, o mais famoso estádio de futebol do Rio de Janeiro – torna-se o começo do fim. Por uma negligência, o show é interrompido, e as consequências levam ao término definitivo do trio.
Enquanto Manuzita e Lidiane permanecem no Rio, Janaína e os filhos se mudam para a fictícia Armação do Sul, cidade litorânea no Sul do país. Os anos passam, mas não são suficientes para apagar da memória os bons tempos da Patotinha. Principalmente para João e Manu. O amor puro que começou na infância e a promessa de nunca esquecerem um do outro resiste ao tempo.
E isso fica comprovado quando eles se vêem por acaso na estrada que dá acesso a Armação do Sul, já na década de 1990. João segue para a cidade a bordo de sua brasília amarela para visitar a mãe, Janaína (Dira Paes), enquanto Manuzita, com seu inseparável fusca azul, tem o mesmo destino, para tentar um papel em um filme que está sendo rodado na cidade. A mistura de sentimentos e a alegria deste reencontro vão permear toda a história e será decisivo para o casal ‘Patotinha’.