O Banco Central sofreu 2 viradas cruciais envolvendo nova lei, veredito de Tebet e que atinge em cheio nada menos que 215 milhões de brasileiros
Não há dúvidas de que a conta poupança é uma dos serviços mais queridinhos dos brasileiros. Afinal de contas, é por meio da caderneta que os cidadãos conseguem guardar seu dinheiro e vê-lo render todos os meses.
E por falar na modalidade de conta, 2 viradas do Banco Central chegam a 215M brasileiros com um veredito da ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet, e nova lei.
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VEREDITO DE SIMONE TEBET
No último dia (02) de julho, a ministra defendeu uma mudança no mandato do presidente do Banco Central. Segundo o Gazeta do Povo, a modificação evitaria que o presidente da República eleito governasse por dois anos com um indicado pelo governo anterior no comando da autoridade monetária.
Hoje, o presidente do BC exerce o cargo por dois anos em uma gestão, além de mais dois anos como ocupante do Palácio do Planalto. “Acho que é saudável a autonomia do Banco Central, mas eu questionei [quando senadora] esses dois anos de um presidente do Banco Central de governos passados. Acho que um ano é mais que o suficiente, é o tempo de se adequar e passar o bastão”, comentou Simone Tebet.
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“Mas, repito, isso não significa interferência do Executivo ou do Legislativo no Banco Central. Isso não é permitido porque a autonomia do BC está aí, é um preceito constitucional, do qual eu comungo”, disse ainda a ministra, segundo a mesma fonte.
LEI QUE ATINGE A POUPANÇA
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Por sua vez, a segunda virada trata-se de uma decisão crucial do BC. Acontece que a alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas fizeram o órgão interromper o corte de juros iniciado há quase um ano.
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A última alteração da taxa Selic foi em julho de 2024, quando o Copom do Banco Central manteve a taxa em 10,50% ao ano por unanimidade, segundo o portal ‘Agência Brasil’. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. No mês de maio, a decisão na reunião se deu por unanimidade. Em comunicado, o Copom disse ter interrompido o ciclo de queda dos juros pelo cenário global incerto e pela alta da inflação doméstica exigir uma maior cautela.
“Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho segue apresentando dinamismo maior do que o esperado. A inflação cheia ao consumidor tem apresentado trajetória de desinflação, enquanto medidas de inflação subjacente se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes”, disse.
A taxa está no menor nível desde fevereiro de 2022, quando estava em 9,75% ao ano. Mas, isso não quer dizer que a situação é favorável aos usuários da conta poupança.
Quanto rende R$ 1 mil na poupança?
De acordo com o portal ‘InfoMoney’, atualmente, a poupança rende uma média de 7,37% ao ano. Logo, em 1 ano, aplicando R$1 mil, o dono da conta ficará com 1.075,54, um acréscimo de R$75. O valor era um pouco superior quando a Taxa Selic estava mais alta. Dessa forma, de acordo com os especialistas, atualmente está mais vantajoso aplicar dinheiro em outros métodos que, apesar de serem mais arriscados, garantem um retorno favorável.