CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Grande nome da teledramaturgia da Globo, morreu aos 48 anos e prejudicou reta final de novela
Sangue e Areia foi uma das maiores novelas da Globo, que estrelou e consagrou Tarcísio Meira como um dos maiores atores da história da emissora.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A novela de 1967 teve 135 capítulos e na época era transmitida as 20h, horário nobre da emissora na época. A novela chegou a pegar 10.57 pontos de audiência, muita coisa para a época.
Mas, a novela também foi marcada por um triste acontecimento. Esse ano completam 56 anos da morte trágica do ator Amilton Fernandes, na época ele tinha 48 anos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em 8 de abril de 1968, pouco menos de 2 meses para o fim da trama, o ator sofreu um triste acidente de carro, cortando sua vida ao meio.
Amilton Fernandes foi conhecido nacionalmente como um dos maiores galãs da década de 60 após sua consagração como ator em O Direito de Nascer (1964), exibida na extinta TV Tupi (1950-1980).
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Sergio Guizé faz exigência corajosa para estar na continuação de Êta Mundo Bom e vinga Fagundes
● “Você não viu reportagens editadas”: Bonner dá declaração vingativa no JN e cala a boca de críticos
● Helicóptero da Globo é atingido ao vivo, transmissão é derrubada às pressas e âncora súplica: “Que tudo fique bem”
Na Globo, fez ainda O Sheik de Agadir (1966) e A Rainha Louca (1967) antes de ser escalado para ser o vilão de Sangue e Areia, onde atuou bem próximo de Tarcísio Meira.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O acidente ficou ainda mais grave pois o ator da Globo tinha hemofilia, um distúrbio genético que afeta a coagulação do sangue. Amilton Fernandes ficou internado durante 70 dias e passou por seis cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos.
Janete Clair, autora do folhetim que marcou a estreia de Tarcísio Meira e Glória Menezes na Globo, precisou adaptar todo o folhetim para conseguir colocar um fim no personagem de Amilton que era um vilão reconhecido.