É SÉRIO?!
Destronado pela Toro, tombado pelo Onix e vexame em vendas: 3 carros da Renault, Chevrolet e Volks e o fiasco
31/05/2024 às 5h00
3 carros das marcas Renault, Chevrolet e Volkswagen, projetados no Brasil e que foram um verdadeiro fracasso
Já dissemos em muitas matérias que o setor automotivo é um dos mais consolidados no mercado.
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Fora isso já está mais que comprovado a excelência que o mesmo desempenha ao longo de sua existência.
O que não faltam são carros projetados no Brasil, por inúmeras montadoras, que não apenas se tornaram sucessos domésticos, como acabaram ganhando espaço no mercado exterior.
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Mas como toda história, existem dois lados … E infelizmente muitos desses carros projetados no Brasil acabaram sentindo o gosto amargo do fiasco e foram considerados um dos maiores vexames em vendas.
De acordo com o Auto Papo, 3 deles em especial envolvendo as montadoras Renault, Chevrolet e Volkswagen foram os que mais chamaram a atenção nesse quesito e é sobre isso que iremos falar agora.
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1- Apollo – O vexame de vendas
Vamos iniciar a lista com a era dos clones da Autolatina*, cuja qual resultou em alguns fracassos memoráveis de carros projetados no Brasil.
Pra quem não sabe, a Autolatina foi uma joint venture formada entre a Ford e a Volkswagen nos mercados brasileiro e argentino, entre 1987 e 1996.
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No início dessa holding formada por Ford e Volkswagen nasceu, nos anos 90, o Apollo.
O carro que tinha tudo para ser aclamado, nada mais era que uma versão da Volks para o Verona, modelo da marca da Ford lançado em 1989.
A plataforma era a da 5º geração global do Escort.
Mas enquanto o Verona usava motores 1.6 CHT e 1.8 AP, o Apollo só era equipado com o conjunto da montadora alemã.
Com fama de acabamento ruim e problemas na parte elétrica, os dois sedãs naufragaram nas vendas e saíram de linha 1992.
O Apollo foi substituído pelo Logus, outro carro projetado no Brasil que foi um fracasso.
Já o Verona ainda voltou em 1993, em configuração 4 portas e com motores AP 1.8 e 2.0. Também patinou nas vendas e morreu em 1996 juntamente com a Autolatina.
2- Renault Oroch -Destronado pelo Toro
Em setembro de 2015 a Renault pensou em criar uma picape intermediária entre as compactas e as médias.
Mas, em vez de caprichar, a marca francesa optou por fazer quase um Duster com caçamba. Poderia ter dado mais certo? Poderia, porém o popular da francesa acabou destronado com a chegada da Fiat Toro.
A rival não só é bem melhor resolvida no design, como tem carga útil maior que a da Oroch.
Isso sem falar que nasceu com motores mais interessantes e até com opção turbodiesel.
Resultado: a Oroch tornou-se rapidamente um dos carros projetados no Brasil que “despontaram para o fracasso”.
A Oroch não deu um adeus, mas sempre vendeu bem menos que a adversária, apesar da mudança de posicionamento de picape mais para o trabalho e a imagem de robustez que passa.
A Renault até tentou dar uma animada com um recente face-lift, motor turbo e câmbio automático.
Só que a chegada da nova Montana só fez piorar as coisas para as vendas da Oroch.
Para se ter ideia, no primeiro semestre de 2023, a picape da Renault vendeu apenas 730 unidades, quatro vezes menos que a concorrente da Chevrolet e sete vezes menos que a Toro.
3- Qual carro perdeu espaço para o Chevrolet Ônix?
Por fim, temos um popular da Chevrolet que no inicio do milénio chegou como uma possível solução para o inicio complicado da General Motors (GM), no Brasil.
Com a matriz em crise e poucos recursos para bancar os projetos, a filial buscou alternativas “criativas” para renovar sua linha, pelo menos era para ser assim …
No ano de 2009 o Projeto Viva se iniciou, cujo qual previa uma nova família de compactos para o Mercosul.
O plano era fazer um hatch, um sedã, uma minivan e uma picape em cima da plataforma do primeiro Corsa, de 1994.
Essa arquitetura perdurava no Celta e nos sedãs Prisma e Classic de então, enquanto a segunda geração do Corsa convivia com essa nova geração de veículos.
Em 2009, nasceu, então, o Agile que logo de cara se consagrou como um hatch que desagradou pelo estilo controverso, bem diferente do carro-conceito GPix, mostrado no Salão de São Paulo de 2006, sobre o qual foi baseado.
O acabamento e o comportamento dinâmico também eram falhos, o que rendeu ao modelo o apelido de Fragile.
O motor 1.4 Família I pouco aliviava a má-fama do Agile.
Com outros modelos pequenos da GM com custo/benefício melhor e a chegada de uma nova safra de compactos baseada em projetos sul-coreanos, o Agile deixou de ser produzido em 2014.
Inclusive, de acordo com informações do Canal Tech, naquele mesmo ano de 2014, após vender 347.054 unidades, o hatch saiu de linha e foi completamente engolido por outro hatch da mesma empresa, e que depois viria a se tornar o carro mais vendido da GM aqui no Brasil: o Chevrolet Onix.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.