O adeus de remédio muito amado no Brasil
Na noite desta quarta-feira (14), o TV Foco reuniu algumas informações e curiosidades sobre o fim de um dos remédios mais amados pelo público, principalmente daqueles que sofrem de rinite e sinusite.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Para quem não sabe, estamos falando do Otrivina, que no caso, foi um dos recordistas de vendas e era um descongestionante nasal que aliviava a congestão nasal causadas por resfriado, rinites, sinusites e até reações alérgicas.
Mas, se ela ajudava tanto as pessoas nessas questões, porque ela deu adeus e foi arrancada das farmácias no último ano? O motivo é simples, ela continha uma substância ativa que se usada de maneira exagerada, podia trazer sérios riscos à saúde, como taquicardia, hipertensão e até insônia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
MAIS SOBRE O ASSUNTO
Além disso, vale destacar que na bula, existem algumas explicações sobre o uso do remédio Otrivina, que no caso, tinha como concorrente direto o Neosoro e o Naridrin.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Uma das contraindicações eram:
- pessoas que tivessem alergia a xilometazolina ou qualquer componente da fórmula
- Tivessem feito cirurgias trans-nasal
- Tivessem glaucoma de ângulo estreito
- Ou que tenham inflamações nasais crônicas com mucosa nasal muito seca.
Além de mulheres grávidas, suspeitas de gravidez ou menores de 12 anos.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
DESCONGESTIONANTE NASAL, EM GERAL, VICIA?
No caso, o remédio causa um feito rebote, que no caso, é quando a pessoa tem a sensação de alívio imediato como seu maior responsável. E sendo assim, na mesma hora que alguém usa o medicamento, o nariz desentope e quando o efeito passa, o nariz volta a fechar. E isso faz com que a pessoa queira usar sempre para conseguir respirar melhor.
“As pessoas falam ‘estou viciado’, mas não é um vício no sentido de dependência química. É muito mais no sentido de a pessoa ficar precisando da medicação a toda hora”, diante do presidente da Academia Brasileira de Rinologia, Márcio Nakanishi.