Comida podre e imundície: Vigilância Sanitária interdita padaria e açougue populares em SP por nojeira

Região Metropolitana de São Paulo foi alvo de interdições e padaria e açougue de um estabelecimento foram lacradas pela Vigilância Sanitária após cenário insalubre

Em meio ao quadro “Patrulha do Consumidor”, exibido no canal de Celso Russomano, através do Youtube, uma grave denúncia foi exposta contra 2 estabelecimentos em Osasco, Região Metropolitana de São Paulo, sendo uma padaria e um açougue popular, localizados no mesmo supermercado, após os mesmos apresentarem certas irregularidades.

Segundo Russomano tanto o Procon como a Vigilância Sanitária foram acionados. No momento do vídeo que foi ao ar em março deste ano de 2024. Russomano alegou que tais denúncias apontavam presença de comida imprópria para consumo, ambiente insalubre e falta de higiene: ” Temos alguns comércios vendidos sem condição alguma, em situação imprópria, muita sujeira e sem higiene”

Ao chegar no primeiro estabelecimento o nome do mesmo aparecia indetectável pelas câmeras, mas dava para perceber que se tratava de um supermercado. Assim que Russomano adentra ao local, é recebido por uma mulher que se apresenta como gerente.

Em seguida, ele foi expondo que o estabelecimento estava sendo alvo de uma denúncia por comida imprópria para consumo, comida estragada e que os mesmos deveriam fiscalizar.

Fatos encontrados

Celso informou à gerente que os produtos do açougue do supermercado também possuíam denúncias de alimentos com validade vencida. Porém a gerente defendeu o estabelecimento dizendo que os mesmos trabalham com pessoas, que de fato alguns produtos poderiam ter escapado do controle de qualidade, porém os mesmos procuram manter o máximo de zelo possível.

Celso foi mostrando imagens do local, aonde alguns produtos vendidos estavam fora das embalagens originais, com as devidas datas de validade. Fora isso, produtos do setor de frios estavam em embalagens impróprias de plástico, as tampas apresentavam nomes não correspondentes ao conteúdo e informações sem contexto.

Segundo Russomano, quando se coloca a tampa de um produto em uma embalagem que não corresponde ao dele, pode haver cruzamento que comprometem o produto, conforme afirmado pela própria Vigilância Sanitária.

De acordo com as imagens apresentadas, além desse erro na identificação real dos produtos, os mesmos possuíam um aspecto impróprio para consumo. A tampa da embalagem também possuíam fungos, o que já detectava a falta de limpeza.

Ao chegar no açougue, os produtos foram detectados com os mesmos produtos. Sem embalagem original, sem data de validade e sem descrição correta dos mesmos. Além disso, uma mosca foi encontrada dentro de uma das embalagens da carne embalada.

Celso Russomano ainda pediu para ver a embalagem original e percebeu que a mesma possuía uma data de validade e as bandejas alegavam outras datas, que comprova que não havia nenhum tipo de fiscalização no local.

Algumas embalagens ainda apresentava rupturas, cujas quais acabavam expondo os produtos. O mesmo alegou para a gerente que todos eles iriam ter que ser descartados pois apresentavam todos os indícios de produtos impróprios para o consumo.

Produtos vencidos

Ao abrir a câmara fria, os mesmos problemas foram detectados e alguns frios estavam todos com data de validade vencida. Um queijo estava com embalagem do produto, sem data e sem nenhum dado de procedência.

Fora isso, as prateleiras estavam todas enferrujadas. Recolheram absolutamente todos os produtos do local por conta de produtos estragados e salsichas emboloradas. Os casacos dos funcionários da câmara fria estavam extremamente sujos também e por lei esse tipo de equipamento, por estar em contato com os alimentos, devem estar impecáveis.

A máquina de moer carne estava cheia de moscas e a carne encontrada na mesma já estava escura. As peças de carne penduradas estavam embaladas, com as informações do produtor, porém estavam sendo armazenadas com a temperatura errada.

O ambiente do supermercado também apresentava sinais insalubres, com lixo e restos de produtos consumidos pelos funcionários espalhados no local.

Diante de todos esses absurdos, a Vigilância Sanitária informou que teriam que pedir a cassação do Alvará do estabelecimento, documento que autoriza o mesmo a ter suas atividades comerciais, pois além de todos os fatos apontados, os mesmos ainda não possuíam estrutura de segurança para casos de incêncio.

Após todas as constatações, foi decretada a interdição do local até que o estabelecimento regularizasse toda a situação perante às normas da ANVISA/Vigilância Sanitária. Apesar da gerente tentar defender o estabelecimento, todos os pontos e imagens apresentados na matéria dizia por si e tiveram que acatar o que foi proposto. Veja o vídeo completo abaixo:

Como o estabelecimento não foi identificado, manifestações póstumas ao ocorrido bem como situação atual não foram encontradas, tampouco a importância do estabelecimento para a região. Porém o espaço permanece aberto caso a mesma queira se manifestar.

O que acontece se um estabelecimento não respeitar um decreto da Vigilância Sanitária?

Caso o estabelecimento não cumpra as determinações da ANVISA/Vigilância Sanitária, além das multas ele pode ser lacrado de forma permanente e em alguns casos e, dependendo da situação, pode penalizar o responsável com detenção na prisão, conforme exposto por lei.