ANVISA interdita fábrica popular de bebidas em Curitiba, PR, e 32 mil litros de vinho vão parar no lixo causando um grande impacto em consumidores
No dia 24 de abril de 2024, uma operação conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Polícia Civil do Paraná resultou na descoberta e interdição de uma fábrica clandestina de vinhos na zona rural de Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba.
Toda essa situação levantou o alerta da ANVISA, uma vez que esse tipo de constatação apresenta sérios riscos à saúde pública.
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A partir de informações oficiais do MAPA, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo todos os desdobramentos da operação, bem como os reais riscos que envolvem esse tipo de consumo.

Tudo no lixo
- Durante a operação, as autoridades apreenderam e jogaram no lixo aproximadamente 32 mil litros de vinho fraudado, armazenados em 16 mil garrafas prontas para a venda.
- Além disso, foram encontradas 16,5 mil embalagens vazias, que seriam utilizadas para o envase de novos produtos adulterados.
O mais alarmante é que a fábrica misturava suco, álcool e corante, vendendo o produto como “vinho colonial gaúcho”, supostamente fabricado em Caxias do Sul (RS).
O responsável pela unidade foi preso em flagrante e irá responder por falsificação de produtos alimentícios.
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Trâmites da investigação:
Fernando Mendes, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (SIPOV/PR), afirmou, na época, que o Mapa já havia investigado esse grupo anteriormente:
“Desde 2022, o Mapa realizou diversas fiscalizações nesse grupo, que vendia produtos fraudulentos nas margens das rodovias. Essa operação é um desdobramento dessas ações e permitiu identificar a unidade de produção. Foram 28 processos administrativos contra o grupo empresarial“.
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Quais são os riscos de consumir vinho adulterado/falsificado?
O especialista destacou dois principais problemas causados pela fabricação clandestina: os riscos à saúde pública e a concorrência desleal:
“Produtos sem controle de qualidade, fabricados em condições precárias, podem oferecer sérios riscos à saúde do consumidor. Além disso, esses produtos prejudicam as vinícolas tradicionais do Paraná, que seguem todas as normas sanitárias” – Explicou.
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Claudinei Bertoletti, presidente da Associação dos Vitivinicultores do Paraná (Vinopar), reforçou a importância da fiscalização:
“Produtos fraudulentos prejudicam a reputação dos vinhos nacionais e criam concorrência desleal com aqueles que cumprem as regulamentações do Ministério da Agricultura”
Além disso, eles podem apresentar:
- Aditivos ou componentes que podem causar problemas de saúde, como falência de fígado, intoxicações gerais, etc.
- Substâncias extremamente nocivas ou ilegais.
Como saber se um vinho é falsificado?
Para identificar um vinho falsificado, você deve:
- Verificar o rótulo: Impressão, idioma e registro;
- Verificar a embalagem: Garrafa e vedação);
- Analisar os preços: Fuja de preços muito baixos ou muito fora da realidade da “marca” em questão.
- Avalie o sabor, textura e principalmente a coloração.
Conclusão
O Mapa segue fiscalizando rigorosamente a produção e comercialização de vinhos no Brasil, garantindo a segurança do consumidor e a integridade do mercado.
A interdição da fábrica clandestina reforça a importância das ações de monitoramento para coibir fraudes e assegurar a qualidade dos produtos ofertados no país.
Mas, para saber mais informações da ANVISA/Vigilância Sanitária, clique aqui*.