Viúva de Domingos Montagner desabafa sobre a morte do ator: “Poderia ter sido diferente se ele estivesse aqui”

Luciana Lima e Domingos Montagner (Foto: AgNews)

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A viúva do ator Domingos Montagner, Luciana Lima, esteve no Encontro com Fátima Bernardes dessa sexta-feira, 24 de novembro e o espetáculo “Pagliacci” da cia La Mínima, criado pelo casal.

“A gente tem uma companhia de teatro, uma história de 20 anos, uma família com três filhos. Poderia ser diferente se ele estivesse aqui, mas vai ser tão bom quanto porque é isso que ele gostaria que acontecesse, que a gente estivesse aqui, tentando dar continuidade a essa trajetória de vida, de compartilhamento, de trabalho, de família. As crianças estão crescendo e vão tocar suas vidas, construir seus caminhos da mesma forma que ele construiu o dele”.

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Na conversa, ela deu detalhes sobre o espetáculo: “Trata-se de 1890, uma época que não se dava voz à mulher, ela seguia da forma que era imposto. Quanto trouxemos para nossa realidade, fizemos uma volta. A obra original termina em tragédia… Em nenhum momento pensamos em desistir porque era um projeto que a gente já vinha alimentando ao longo de um tempo. Sempre a gente pensava num projeto e já pensando num próximo”.

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CAMILA PITANGA FALA SOBRE A MORTE DE DOMINGOS MONTAGNER

Camila Pitanga passou por momentos bem difíceis na época, pois viu o ator Domingos Montagner morrendo afogado nas águas do Rio São Francisco, nos bastidores de “Velho Chico”. Em conversa com o “UOL”, a atriz falou pouco do assunto.

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“Estou bem. Precisei descansar as ideias, dormir com a minha família e estar mais próxima das minhas ‘coisinhas’. Tem sido um período necessário e eu precisava de um ano sabático depois de tudo o que aconteceu. Foi duro, mas agora estou em paz”.

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Ainda na conversa, Pitanga contou se já tem data para voltar à TV. “Não gosto de ficar falando nem de recorrer aquela chatice de que ‘tenho um projeto, mas ainda não posso falar’. Eu só falo quando tudo está sacramentado, quando não tem mais como negar [risos] nem dar para atrás. Não é superstição, é maturidade”.

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