A viúva do ator Domingos Montagner, Luciana Lima, abriu seu coração e revelou que ainda não consegue assistir a certas cenas do marido.
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Luciana está lançando o documentário “Pagliacci”, que tem previsão de estreia para o dia 26 de abril, e trará imagens de Domingos, além de outras mensagem de colegas de trabalho sobre o ofício da palhaçaria.
“Há muitas coisas do Domingos que eu não vi ainda. O que sou ‘obrigada’ a ver eu vejo, encaro como tarefa de trabalho, respiro fundo e vejo. Mas ainda não me sinto preparada emocionalmente para ver. Os últimos capítulos da novela, por exemplo, ainda não assisti. Claro que a gente escuta muitos comentários. Luiz Fernando [Carvalho, diretor de ‘Velho Chico’] achou uma alternativa de ter uma câmera objetiva, mas não consegui assistir aos últimos 15 dias de ‘Velho Chico’ e também não vi ‘Carcereiros'”, revelou ela.
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Domingos iria protagonizar a série Carcereiros após o término de Velho Chico. Por conta do acidente, o papel ficou com Rodrigo Lombardi.
“Na época em que o Rodrigo recebeu o convite para substituir o Domingos, ele ficou extremamente abalado, lisonjeado. Eu também fiquei muito feliz por ele ter sido a pessoa escolhida, porque o Domingos tinha e tem um carinho muito especial por ele. Além da admiração como ator, tinha uma relação pessoal, de amizade. Acho que não poderia ter sido outra pessoa a substitui-lo dentro desse contexto inesperado”, disse ela.
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“O convite já tinha acontecido bem anterior à novela ‘Velho Chico’. Ele já tinha todos os oito episódios em casa. No material dele que veio de Canindé [de São Francisco, cidade sergipana onde Montagner se afogou] para cá, tinha um ou dois roteiros de ‘Carcereiros’ com anotações. Ele já estava bastante adiantado no processo de criação do personagem, via se teria barba, como ficaria com ou sem cavanhaque, cabelo para trás com ou sem gel, estudava a caracterização”.
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Na conversa com o UOL, ela explicou ainda como fala sobre a morte do marido com os filhos e conta que a espiritualidade a ajudou a explicar aos três filhos, de 7, 11 e 15 anos, sobre o assunto “Para mim, essa passagem de tempo é muito relativa. Às vezes, estou com meus filhos e falamos: ‘Nossa, sério? Já faz 19 meses? Vamos fazer as contas de novo’. Porque parece que estamos com ele. É uma saudade gostosa e leve, e atribuo à presença espiritual dele sempre nos amparando.”
Não tinha essa espiritualidade tão aguçada. Eu me aprofundei nisso e é dessa forma que tento conduzir a minha família quando há uma saudade mais acentuada, quando perguntam: ‘Como foi mesmo que o papai morreu?’ ou ‘Mas por quê? Ele só tinha 54 anos!’. Encontro maneiras de explicar a eles, de maneira leve e verdadeira, que cada um tem o seu momento e que temos que investir muito mais no agora. O amanhã só Deus sabe”, completou.