Fernanda Passos, viúva do cantor Erasmo Carlos, entregou sofrimento que passou em velório do seu amado
No último dia 22, o Brasil perdeu um dos seus maiores ídolos, o grande cantor Erasmo Carlos. O famoso faleceu aos 81 anos, após ter sido internado no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.
Nesta quinta-feira (24), a viúva do cantor, Fernanda Passos, fez um longo desabafo nas redes sociais sobre o que sofreu com parentes do famoso no velório. A viúva, abalada com a situação, contou ainda que algumas pessoas tentaram conseguir um “ingresso” para ver o músico no caixão.
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Segundo Fernanda, alguns parentes mais distantes de Erasmo Carlos compareceram a cerimônia de despedida, o que foi uma verdadeira violência com a dor de seu luto. Fernanda ainda falou como está se sentindo desde a partida do seu amado, e deixou claro que a família dele se tratava apenas das pessoas mais próximas.
“Ontem sofri, além da sua perda, a maior violência que jamais imaginei daqueles parentes que a gente sabia que apareceriam! Sua família éramos seus filhos, seus netos, suas noras, seus parceiros da estrada, seus médicos, a minha família que eu ensinei a te amar, e eu!”, disse Fernanda Passos, em parte do seu desabafo.
“Meu bem, ninguém pode ser leviano assim comigo nesse momento. Já disse e repito: Dor não se compara, o buraco é escuro, frio, a queda é livre e não tem fundo. Eu descrevi para essas pessoas mórbidas que queriam um ingresso para te ver deitado o que eu vi e vivi você encarar brava e humildemente”, escreveu.
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“A violência que foi esse acidente aos berros! Eu não queria que ninguém te visse, te tocasse, te encarasse assim! Mas eu deixei você me guiar e sua voz no meu ouvido: Deixa para lá, meu bem! Finge que não ouviu, eu quero viver em paz. Eu só quero paz. Que orgulho da sua sabedoria”, continuou.
Amor incondicional
Fernanda Passos então finalizou: “Você soube se preservar e eu quero manter te preservando. Meus 1,62 eram incapazes de fazer o que eu gostaria pelos seus 1,86. Mas eu me muni das minhas armas e fui. Minhas armas eram o meu amor incondicional por você e a música. Uma guerra assistida e solitária! Daqui a pouco as pessoas vão retomar a vida, vão me esquecer e deixar de falar de você, mas eu vou continuar lutando”.
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