No auge da carreira, Vladimir Brichta ganhou uma nova oportunidade no horário nobre da Globo como o Remy de Segundo Sol. Apesar do destaque, o personagem acabará morrendo no decorrer da trama, gerando o famoso “quem matou”. Mas não se trata de uma decisão repentina, que pega os próprios atores de surpresa e gera uma certa insatisfação por deixarem a produção antes do fim.
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Em entrevista ao site da jornalista Cristina Padilgione, Brichta revelou que sabia da morte de Remy desde o início da trama. “Na sinopse que eu recebi já tinha isso. E o João (Emanuel Carneiro, autor) olhou pra mim e já avisou: vai morrer, viu?”, disse.
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Na sequência da morte do personagem, Luzia (Giovanna Antonelli) vai parar em um quarto de hotel com o vilão, mas será dopada. Quando finalmente recuperar a consciência, a personagem encontrará Remy morto e será acusada pelo assassinato. Vladimir, no entanto, acredita que o personagem ainda levará um bom tempo para se despedir da trama.
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PAPEL CELEBRADO
Vladimir Brichta é um dos atores de maior ascensão na TV nos últimos anos. Depois do ótimo desempenho no filme Bingo e na minissérie Justiça, ele ganhou status de estrela na Globo. Prova disso são os seus dois últimos trabalhos como protagonista, na novela Rock Story e na série Cidade Proibida. Além disso, o ator ganhou um papel de destaque no horário nobre da emissora em Segundo Sol, mas dessa vez como o vilão Remy.
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Mas quem acredita que essa função de antagonista incomoda Brichta, se engana. Depois de muito tempo escalado na TV apenas para fazer papéis de mocinho ou voltados para a comédia, o ator celebra a oportunidade de interpretar um vilão. “Não ser o mocinho da história é o que mais me agrada neste momento”, declarou.
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“O povo escreve vilão porque não pode falar palavrão (risos). Remy é mau-caráter, invejoso. Ele se incomoda com o carisma e o brilho de Beto (Emilio Dantas). Além de roubar o irmão, ainda é amante da cunhada, Karola (Deborah Secco). Se isso não basta para ele ser odiado, só resta superfaturar obras”, disse o ator, declarando ainda que na vida real, ao contrário do seu personagem, considera o irmão um “herói”: “Eu tenho um irmão mais velho e nunca competi com ele. Sempre foi meu herói. Minha empresa se chama MBrichta porque esse era o nome do super-herói que seríamos quando crescêssemos. Não cresci disputando, mas gostando e admirando”.