É oficial: Se você informa seu CPF para conseguir desconto nas farmácias, precisa saber disso HOJE (16)

Muitos brasileiros optam por participar do programa “CPF na Nota”, que incentiva a inclusão do número de Cadastro de Pessoas Físicas do consumidor na nota fiscal.

Essa iniciativa visa combater a evasão fiscal e oferece benefícios individuais, como descontos e participação em programas de incentivo. Além disso, ela contribui para fortalecer a cidadania fiscal, promover transparência e impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país.

Uma das vantagens de utilizar o CPF na nota é a possibilidade de obter descontos em farmácias. Essa prática permite acumular pontos ou receber créditos que podem ser utilizados como desconto em compras futuras de medicamentos e produtos farmacêuticos. Portanto, informar o CPF na nota pode resultar em economia e acesso a benefícios exclusivos ao adquirir produtos nessas lojas.

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CPF na nota (Reprodução/Internet)

Muitas pessoas se perguntam por que os atendentes de farmácias solicitam frequentemente o número do CPF ao realizar uma compra. A explicação usual é que isso é feito para proporcionar descontos. No entanto, alguns consumidores têm receios sobre compartilhar seu CPF em estabelecimentos, preocupados com possíveis usos indevidos de suas informações.

Embora exista uma obrigação legal de proteger esses dados por parte das empresas, algumas ainda fazem uso inadequado, monitorando o comportamento do consumidor e aplicando-os para fins antiéticos. Portanto, é importante conhecer as leis brasileiras que resguardam os dados pessoais, caso você tenha preocupações com a segurança de suas informações.

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Quais os riscos?

Ao fornecer seu CPF, é importante estar ciente de algumas preocupações relacionadas à segurança e privacidade de seus dados:

1. Vazamento de informações pessoais: Ao compartilhar seu CPF, você expõe informações pessoais que podem ser utilizadas de maneira inadequada por terceiros. Em caso de vazamento de dados na farmácia, suas informações ficam vulneráveis, sujeitas a atividades criminosas como fraudes e roubo de identidade.
2. Uso indevido do CPF: O fornecimento do CPF oferece a oportunidade para pessoas mal-intencionadas realizarem compras ou abrirem contas em seu nome, causando sérios problemas financeiros e burocráticos. Essa prática, conhecida como “roubo de identidade”, pode ter consequências graves para a vítima.
3. Compartilhamento de dados com terceiros: As informações fornecidas na farmácia podem ser compartilhadas com empresas parceiras para fins de marketing e publicidade direcionada. Isso pode resultar em um aumento de ligações telefônicas indesejadas, recebimento de e-mails não solicitados e até mesmo o compartilhamento de seus dados com outras empresas.

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Portanto, ao fornecer seu CPF, é essencial estar atento à segurança de suas informações pessoais e questionar a necessidade desse compartilhamento em determinadas situações. É fundamental conhecer seus direitos e as leis de proteção de dados para garantir que suas informações sejam tratadas de forma adequada e segura.

Remédios de farmácia (Reprodução/Internet)

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O que é a Lei Geral de Proteção de Dados?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma legislação brasileira que exige um consentimento claro do titular e estabelece direitos, como acesso e exclusão de dados pessoais. As empresas devem adotar medidas de segurança e estão sujeitas a sanções em caso de descumprimento. A LGPD é aplicável tanto a empresas nacionais quanto estrangeiras que operam no Brasil.

Essa legislação visa proteger a privacidade do indivíduo e garantir o uso adequado de seus dados. Nas farmácias, é obrigatório explicar o motivo da solicitação do CPF, mas os clientes têm o direito de recusar-se a fornecê-lo, exceto quando compram medicamentos controlados.

Fonte: TecMundo.