Volkswagen colocou fim em um dos seus carros mais tradicionais e a Fiat agora aproveita para aniquilar rival
No ano de 2020 a Volkswagen, mais carinhosamente chamada de Volks, decidiu acabar com um dos seus carros mais tradicionais que acabou sendo substituído por um outro queridinho da marca.
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Estamos falando do emblemático Gol, que durou praticamente três décadas, uma vez que foi lançado ainda na década de 80 e acabou saindo de linha no ano de 2022.
De acordo com o portal Quatro Rodas, esse emblemático carro acabou sendo substituído pelo Polo Track em março de 2023.
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Porém, a Fiat, possui um veículo em sua linha que bate de frente com o novo queridinho da Volkswagen, prometendo aniquilar a rival, reavivando assim uma rixa antiga entre as duas, o Fiat Argo Drive.
Guerra de Titãs
Como mencionamos acima, o Volkswagen Polo Track estreou no primeiro semestre de 2023 justamente para substituir o Gol.
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Inclusive foi a única versão do Polo feita em Taubaté (SP), na fábrica que produzia Gol e Voyage até dezembro de 2022, e a mais básica.
Isso ajuda a entender o porque fica “pau a pau” com o Fiat Argo Drive, herdeiro direto do Palio e do Uno, que custava o mesmo que um Argo quando saiu de linha, no ano de 2021.
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Mas de acordo com o portal Quatro Rodas, os parâmetros do consumidor mudaram e com eles as preferências entre um e outro, fazendo com que a Fiat acabe saindo na frente em comparação ao Polo Track, mas ainda assim a “competição” fica acirrada.
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Comparativos
Segurança
O Polo Track tem 4 airbags e controles de estabilidade e tração de série, enquanto o Argo Drive só tem 2 airbags.
Tecnologia
Em contrapartida o Argo usa como distração a central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay de série e um pacote opcional que ar digital e chave presencial junto com sensor de estacionamento, faróis de neblina, retrovisores e vidros traseiros elétricos.
Já o Polo só teria todos esses se fosse a versão Highline 1.0 turbo AT.
Design e som
Ainda de acordo com o portal Quatro Rodas, o Fiat Argo Drive se preocupa em não parecer um carro ordinário.
Afinal ele conta com maçanetas e capas dos retrovisores têm pintura, apliques prateados valorizam detalhes do painel, a direção tem ajuste de altura, o computador de bordo é mais completo e monitora a pressão dos pneus.
O Polo, por sua vez, não se incomoda, apesar da iluminação no porta-luvas e no porta-malas, raridade nos 1.0, falta cuidado com a montagem e sobra a sensação de fragilidade em peças como as maçanetas internas.
Na cabine, o painel do Track tem faixa com textura diferente, que se estende às maçanetas das portas, que, por sua vez, têm uma área cinza-claro.
Mas nada disso se repete nas portas traseiras, que parecem de outro carro. Encostos de cabeça são costurados, um corte de custos que, assim como a falta de ajuste para o cinto do carona, está em todas as versões do Polo.
O detalhe é que os alto-falantes das portas (que integram o pacote opcional) não são coaxiais, e sim os mesmos de qualquer outro Polo, portanto só reproduzem frequências médias e baixas.
O resultado é um som péssimo, abafado e sem definição, como rádios AM – que o rádio não capta, se antecipando ao desligamento no final de 2023.
A sorte do Volkswagen Polo Track é que não puderam mexer tanto em seu chassi para economizar.
Desempenho
Por mais simples que seja, o Polo continua com dinâmica irretocável, sua suspensão filtra muito bem até relevos que fariam a carroceria oscilar, a direção é precisa e o isolamento acústico é ótimo: filtra bem desde o motor até a água da chuva no teto e nas caixas de roda.
Já o Fiat Argo não transmite a mesma solidez e sua suspensão não filtra tão bem as imperfeições das vias. Você sacoleja mais. A direção elétrica anestesiada e a rolagem da carroceria reforçam a desvantagem.
O 1.0 12V MPI já foi melhor, ainda que mantenha os 84 cv e 10,3 kgfm. O novo mapa de pedal adotado para as normas de emissões do Proconve L7 retarda as respostas do motor, exigindo mais aceleração e queimada de embreagem nas arrancadas para não trepidar.
E o câmbio longo por vezes exige o retorno à primeira marcha. Então considere esse lado ruim ao saber que o consumo é ótimo: 14,1 km/l na cidade e 17,6 km/l na estrada.
Mas qual é o melhor? o Fiat Argo ou o Volks Polo?
Ainda segundo o portal Quatro Rodas, se o Fiat Argo Drive é mais completo, o VW Polo Track tem vantagens técnicas que não podem ser ignoradas ou compradas em lojas de acessórios, como grande parte das soluções para seus pênaltis.
No fim das contas, quem decide é sempre o consumidor, afinal somente ele é quem sabe o que lhe atende ou não, mas em questão comparativa o Fiat Argo acaba de fato levando mais vantagens sob o polo, fazendo com que a montadora italiana acabe ultrapassando a alemã.