Volks ressuscita carro popular da década de 1980, gera euforia, mas recebe péssima notícia agora

Tente não se impactar ao saber detalhes da péssima notícia que a Volkswagen acaba de receber

Como já é de conhecimento de todos, a Volkswagen é a maior fabricante de automóveis do mundo e tem a sua sede na cidade de Wolfsburg, na Baixa Saxônia. 

Dessa forma, recentemente a marca ressuscitou um carro popular da década de 90, causou uma grande euforia nos clientes da marca, mas agora precisa lidar com uma péssima notícia.

Bom, para melhor entender, vamos aos fatos! Recentemente a fabricante bateu o martelo e anunciou que a famosa Kombi da marca, sucesso em 1980, vai voltar a ser vendida com uma nova roupagem.

A montadora está com pretensões de vender seu modelo ID.Buzz no Brasil, que nada mais é do que a Kombi elétrica.  Vale destacar que a ID.Buzz, ou Kombi Elétrica, foi vista em raras ocasiões no Brasil, sendo uma delas o Rock In Rio de 2022.

A famosa Kombi da maior montadora de carros na atualidade – Foto Internet

Contudo, em meio a euforia do lançamento, agora a empresa acabou de receber uma péssima notícia. Acontece que, de acordo com o portal Poder 360, a Conar (Conselho Nacional Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária), abriu um processo ela propaganda que recriou Elis Regina com IA.

Para quem não chegou a ver, a campanha da Volkswagen usa tecnologia para criar cena de cantora, que morreu em 1982, cantando ao lado de sua filha, Maria Rita.

Levando o título de  “VW Brasil 70: O novo veio de novo”, a campanha produzida pela agência AlmapBBDO mostrou a artista que morreu em 1982 dirigindo uma Kombi na marca enquanto canta a música “Como nossos pais”.

Sim, o modelo da Kombi é o ID.Buzz, o modelo ressuscitado pela marca. A propagando foi denunciada pelo advogado Gabriel de Britto Silva, que pede a interrupção da veiculação do anúncio e advertência pela peça publicitária.

“A emoção veio na mesma proporção do desconforto. Tal fato permite reflexões sobre questões de natureza ética, já que se está diante de pessoa humana falecida e que não pode reivindicar o uso da própria imagem. Não se sabe sequer se viva fosse, a Elis autorizaria a imagem, ainda mais para fabricante de automóveis e para fins estritamente comerciais”, disse ele.

De acordo com o que foi divulgado pelo Conar, a representação será julgada nas próximas semanas por uma das Câmaras do Conselho de Ética do conselho, podendo o julgamento ser realizado em até 45 dias depois da abertura da representação.

Campanha da Volkswagen usa tecnologia para criar cena de cantora, que morreu em 1982 – Foto Poder 260

Em nota enviada ao portal Poder 360, a Wolks disse que: “foi notificada pelo Conar em 10 de julho e apresentará sua resposta no prazo concedido”.

O que diz a Conar em nota sobre o assunto?

Leia agora a nota emitida pela Conar:

“O Conar abriu hoje, 10 de julho, representação ética contra a campanha ‘VW Brasil 70: O novo veio de novo’, de responsabilidade da VW do Brasil e sua agência, AlmapBBDO, motivada por queixa de consumidores”, diz.

“Eles questionam se é ético ou não o uso de ferramenta tecnológica e Inteligência Artificial (IA) para trazer pessoa falecida de volta à vida como realizado na campanha, a ser examinado à luz do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, em particular os princípios de respeitabilidade, no caso o respeito à personalidade e existência da artista, e veracidade”.

“Adicionalmente, questiona-se a possibilidade de tal uso causar confusão entre ficção e realidade para alguns, principalmente crianças e adolescentes“, pontua.

“A representação será julgada nas próximas semanas por uma das Câmaras do Conselho de Ética do Conar, garantindo-se o direito de defesa ao anunciante e sua agência. Em regra, o julgamento é efetuado cerca de 45 dias após a abertura da representação”.

“O Conar aceita denúncias de consumidores, assim como outras manifestações sobre a peça publicitária, bastando que sejam identificadas. Em obediência à LGPD a identidade dos denunciantes é protegida”, finaliza.