No dia 6 de agosto de 2003, William Bonner foi obrigado a ler uma carta assinada pelos filhos de Roberto Marinho, sobre a morte do fundador da TV Globo, aos 98 anos. Por duas vezes o âncora precisou parar de ler para se recompor devido a tamanha emoção com a perda do jornalista.
O apresentador havia gravado um off com a carta, mas problemas técnicos exigiram que ele lesse o texto todinho ao vivo, dando ainda mais dramaticidade ao momento. “Quando chegou a hora, eu fui lendo, lendo, lendo, muito lento, porque sou chorão, eu sei, e me emociono com muita facilidade. Na gravação já havia interrompido a leitura diversas vezes, imagina ao vivo?", avaliou o famoso ao Memória Globo.
Datena também é mais um âncora que não segurou o choro ao noticiar uma morte. Em 2019, a partida de Ricardo Boechat, após um acidente de helicóptero em São Paulo, fez com que o profissional entrasse ao vivo em um plantão da Band para confirmar a fatalidade ao público.
Mais recentemente, a âncora Aline Midlej, da GloboNews, chorou ao entrevistar um médico que perdeu a filha de 7 anos para a Covid-19. O relato do rapaz foi tão profundo que a profissional não conseguiu segurar as lágrimas. “Eu sinto muito pelo seu relato. A minha sobrinha tem a idade da sua filha. Desculpa”, disse ela.