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Janeiro de 2023 completou 10 anos da tragédia que aconteceu na Boate Kiss, onde um incêndio matou 242 pessoas e feriu 636. A mesma era localizada em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Quem se apresentava no momento do incêndio era a banda Gurizada, que era um grupo que misturava elementos do sertanejo universitário com a música popular local.
Era a Gurizada Fandangueira, que imergia no estado sulista e, semanas antes, chegou até a fazer uma apresentação na principal rede de televisão local.
O sucesso do grupo garantiu quase que a lotação máxima da Boate Kiss, tornando a festança em uma das maiores tragédias da história do Brasil.
Durante a apresentação, o acionamento de um sinalizador justamente no ambiente fechado, com paredes e teto cobertos com espuma de isolamento acústico, altamente inflamável, iniciou um incêndio fatal.
O acionamento do artefato pirotécnico foi realizado pelas mãos do próprio vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos Santos, resultando em correria entre os visitantes e até mesmo entre os integrantes do conjunto, vitimando fatalmente o sanfoneiro, Danilo Jaques.
Os 5 membros restantes da banda sobreviveram, tomando rumos diferentes após a tragédia. Por causa disso, dois dos membros da banda forma presos e condenados a 18 anos de reclusão, em dezembro de 2021, sendo eles o próprio vocalista Marcelo, que acendeu o artefato.
Também foi condenado o auxiliar técnico da banda, Luciano Bonilha Leão, que comprou o item e estava responsável pela disposição em que a apresentação acontecia, como apurou o Ministério Público.
O irmão do vocalista, Márcio André Jesus dos Santos, também fazia o conjunto como percussionista, mas abandonou a música e hoje atua como motorista, segundo informações do portal UOL, chegando a depor em 2015.
Outro membro do Gurizada que mudou de profissão foi o baterista Eliel Bagesteiro de Lima, que trabalhou como taxista e atribuído como o responsável legal por uma loja de móveis usados, como divulgado em dados disponíveis no portal da Receita Federal.
Os outros dois músicos do conjunto, sendo eles o guitarrista Rodrigo Lemos e o baixista Giovani Kegler, chegaram a fazer uma pausa na carreira pouco após a tragédia.
Ele contribíram com as investigações. Entretanto, retomaram as atividades, com Giovanni integrando diversos projetos musicais, e Rodrigo fazendo parte de uma nova banda, chamada Tagarrado.
Texto: Diego LaureanoRedes sociais: Facebook - TV FOCO Instagram -@tvfoco TikTok - @tvfoco YouTube - @sitetvfoco