Bruno Luperi teve a liberdade de incluir desfechos diferentes da primeira versão escrita pelo avô, Benedito Ruy Barbosa, além de adicionar histórias.
Na primeira versão de Pantanal, Roberto, o filho caçula de Tenório e Zuleica é devorado por uma sucuri. No remake, ele será assassinado por um matador de aluguel.
Em 1990, o pai de Marcelo era um médico que havia violentado a enfermeira enquanto trabalhava no hospital. No remake da Globo, o estuprador será um militar, que abusou dela após prendê-la em um protesto.
Zaquieu terminará Pantanal como um peão raiz, assim como na obra original. Porém, no remake, Bruno Luperi retirou os trejeitos afeminados e também as 'piadas' homofóbicas.
Na primeira versão, Gustavo sumiu após a morte de Madeleine. Em 2022, o psicólogo fechou o escritório e saiu em uma viagem ao lado de Nayara, sem data para retorno.
Uma personagem que não existia na primeira versão de Pantanal era a mãe de Érica, que agora é interpretada por Gisela Reimann, a atriz que interpretou a jornalista na obra original.
Um tema alterado na nova versão é que Tenório pedia ajuda de José Leôncio para tocar uma criação de jacarés. No remake, a sugestão do grileiro é criar um resort.
Diferente da primeira versão, Irma terá um desfecho feliz com Trindade. Queridos pelo público, o violeiro fugiu e deixou a ruiva livre para viver com Zé Lucas. Na versão de Luperi, o casal seguirá juntos cuidando do filho.
Em 1990, Érica inventou uma gravidez para fisgar José Lucas. Na versão da Globo a gravidez é real, mas ela sofrerá um aborto e deve ter um final feliz com o ex-caminhoneiro.
Como vingança, Tenório irá castrar Alcides. Isso aconteceu na primeira versão de Pantanal. Porém, o que irá mudar será a exibição da cena, que será menos violenta do que em 1990, onde será contada através do olhar de Maria Bruaca.