Considerado um dos maiores nomes do SBT, Carlos Alberto viu sua carreira engrenar na época em que trabalhava na Globo. O veterano comandava a "Praça da Alegria" e fechou com a emissora carioca por uma ajuda de Didi, quando escrevia "Os Trapalhões". Mas, nem tudo foram flores.
O motivo? Carlos Alberto sofreu preconceito dentro da própria emissora, e se trata de ninguém menos que Regina Casé, que simplesmente menosprezava o humorístico comandado pelo veterano. De acordo com o próprio, o fim da Praça da Alegria se deu por esse menosprezo dos artistas.
“Era preconceito, preconceito de colegas de novela falando: ‘Não vou fazer’ [A Praça]. Tinha uma novela chamada Espelho [Mágico], que o Lima Duarte fazia um palhaço fracassado e a Regina Casé era filha que estava em ascensão", iniciou ao podcast Inteligência LTDA.
"No último capítulo da novela, eu tinha que entrar e houve uma pressão. 'Não vai entrar'. O Lima não, ele queria entrar. Até hoje eu não sei porque [Regina Casé teve preconceito] eu era amigo do pai dela", confirmou na mesma entrevista.
Por incrível que pareça, certa vez, a Praça estava ganhando do programa da atriz e ela deu outra alfinetada em Carlos Alberto. "Perder é normal, chato é perder pra Praça", teria dito Casé. O apresentador nunca entendeu o motivo para tamanha implicância. "Quero que ela seja feliz", desejou.
CONFUSÃO? De acordo com o Observatório da TV, na época em que o humorístico estreou na Globo, Regina Casé ainda não havia feito nenhuma novela, mas era destaque na mídia por trabalhos em cinema e teatro.