William Bonner falou sobre as 100 mil mortes causadas pelo Coronavírus no Brasil
A Globo escalou William Bonner e Renata Vasconcellos para apresentarem o Jornal Nacional deste sábado, 08 de agosto. Logo no início do telejornal, os dois jornalista leram um editorial a respeito das 100 mil mortes que ocorreram no Brasil em decorrência do Coronavírus.
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William Bonner não poucou críticas ao Presidente Jair Bolsonaro e relembrou as falas do político que desdenhou, por diversas vezes, das mortes. Para reforçar sua fala, o jornalista da Globo chegou a citar a Constituição Brasileira e falou que todas as autoridades juraram cumpri-la.
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“Todo cidadão brasileiro tem direito a saúde. E todos os governantes brasileiros têm a obrigação de proporcionar aos cidadãos esse direito. As ações precisam ter como objetivo diminuir o risco da população ficar doente. Está na Constituição”, disparou o jornalista do JN.
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“Mas o Brasil está há 12 semanas sem ministro da saúde titular. São 85 dias, desde o dia 15 de maio. Dois médicos de formação deixaram o cargo porque pretendiam seguir as recomendações dos cientistas, mas o Presidente Bolsonaro não concordou com a postura deles”, continuou.
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JORNALISTA RELEMBRA AS FALAS DO POLÍTICO
“Primeiro, ele chamou de “gripezinha”, depois quando um repórter pediu que ele falasse sobre o número alto de mortes, Bolsonaro disse não era o coveiro. Disse duas vezes, não sou coveiro. Quando o número chegou a 5000 a resposta dele uma repórter foi: “E daí?”, disse William Bonner.
“Agora o Presidente repete que a pandemia é uma chuva, que todos vão se molhar, que a morte é o destino de todos nós e que temos de enfrentar a doença como se fosse uma questão de coragem”, ironizou o jornalista. As falas do companheira de Renata Vasconcellos viralizaram.