William Bonner e Renata Vasconcellos falaram sobre o contágio de Jair Bolsonaro pelo coronavírus (Foto: Reprodução)
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Os âncoras do noticiário do horário nobre repercutiram uma verdadeira polêmica que pegou o país inteiro de surpresa
William Bonner e Renata Vasconcellos dedicaram o primeiro bloco inteiro do Jornal Nacional, nesta terça-feira, dia 7, para falar sobre o contágio de Jair Bolsonaro pelo coronavírus.
O escândalo pegou o país inteiro de surpresa, principalmente pelo fato de o presidente já ter diminuído os riscos e danos da doença por diversas vezes. Mais cedo, o político cedeu uma entrevista exclusiva a repórteres da Record e CNN Brasil, onde falou sobre a cloroquina.
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Defensor da ideia de cura pelo antídoto, Bolsonaro afirmou que havia consumido duas doses e, por causa disso, já se sentia melhor. “Estou muito bem. Estou até com vontade de dar uma caminhada por aqui”, disse o presidente durante a conversa com os jornalistas.
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No entanto, a posição dele foi criticada pelos âncoras e também por diversos órgãos de saúde, já que não existe nenhuma comprovação científica de que o remédio tenha efeito contra o coronavírus. Enquanto dava a notícia, Renata Vasconcellos chegou a apontar que ele, mais uma vez, estava “minimizando a tragédia da pandemia”.
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Em seguida, a comunicadora e o parceiro de bancada, William Bonner, ressaltaram que, mesmo estando doente, Bolsonaro continua criticando as medidas de isolamento e tentando flexibilizar o uso de máscaras – chegando a tirar a que usava durante a entrevista.
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Bonner também pontuou que, apesar de ter declarado estar se sentido bem, o político faz parte do grupo de risco, uma vez que tem 65 anos de idade. Logo depois, foi apresentada uma reportagem com diversos profissionais falando sobre a ineficácia da cloroquina.
William Bonner e Renata Vasconcellos na bancada do Jornal Nacional (Foto: Divulgação / TV Globo)
Jornal Nacional mostra repercussão mundial sobre situação de Jair Bolsonaro
Além do Brasil, a notícia também ganhou força no mundo inteiro. Diversos grandes veículos de comunicação internacionais relembraram as diversas vezes em que o presidente Bolsonaro inferiorizou a doença. Apesar disso, outros chefes de Estado prestaram condolência.
