TV Globo é barrada de exibir matéria sobre filho de Jair Bolsonaro e guerra contra Record é exposta
Uma verdadeira guerra política vem acontecendo no Brasil. Polarizadas, TV Globo e Record parecem ter voltado a disputar suas causas com armas nos bastidores. Desta vez William Bonner e equipe de jornalismo da emissora carioca sofreram uma derrota na justiça.
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Nesta sexta-feira, 4, uma juíza decidiu proibir a TV Globo de exibir qualquer documento ou peça das investigações a respeito da ‘rachadinha’ no gabinete de Flávio Bolsonaro, filho do presidente.
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O fato pode ser interpretado com uma verdadeira facada em William Bonner e sua equipe, que cobrem o caso desde que as investigações foram iniciadas. Já a Record, que tem se mostrado mais favorável à política de Jair Bolsonaro, pode ter vencido mais esta disputa.
GUERRA GLOBO VS RECORD
Nas últimas semanas uma disputa nos bastidores parece ter tomado o protagonismo das maiores emissoras de TV do país. De um lado, Record que é comandada por Edir Macedo, da Universal e de outro Globo, emissora carioca da família Marinho.
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Tudo começou quando a Record estampou no seu principal programa, o Domingo Espetacular, uma acusação contra alguns executivos do Grupo Marinho. William Bonner e equipe de jornalismo do canal se viram na obrigação de emitir nota sobre o fato.
O que a Record levantou foi a declaração do doleiro Dario Messer, que entregou o fato de ter levado pacotes de 50 mil a 300 mil dólares para pagamentos à executivos do canal. Logo depois da investida, William Bonner fez um pronunciamento a respeito do ataque no Jornal Nacional:
“A respeito de notícias divulgadas sobre a delação de Dario Messer, esclarecemos que Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm e nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior”, disse Bonner em nota oficial da TV Globo.
WILLIAM BONNER CONTRA-ATACA
Ainda nesta última semana, a TV Globo investiu suas forças em um contra-ataque indireto. O jornalismo do canal investigou e jogou no ventilador um esquema da prefeitura do Rio de Janeiro, comandada por Marcelo Crivella, sobrinho de Edir Macedo, da Record.
A primeira matéria foi exibida no telejornal comandado por William Bonner e expôs os chamados “Guardiões do Crivella”, funcionários com salário da prefeitura pagos para interromper entradas ao vivo e gravações da TV Globo.