Apesar da repercussão nas redes sociais, o apresentador não falou a respeito do debate sobre mudança na jornada dos trabalhadores
Nesta segunda-feira, dia 11, William Bonner enfrentou as críticas de parte do público da Globo. Para quem não viu, o Jornal Nacional ignorou a discussão dos deputados sobre o fim da escala 6×1, que vem ganhando cada vez mais força.
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O texto é de autoria da deputada Erika Hilton, do PSOL de São Paulo, em parceria com o Movimento Vida Além do Trabalho. Desde o anúncio, em maio, o tema tem repercutido entre os internautas, que estão separando as diferenças políticas e se unindo pela aprovação.
Por enquanto, a parlamentar tem recolhido assinaturas para apresentar à Câmara uma Proposta de Emenda à Constituição. O objetivo é reduzir a jornada máxima de trabalho para 36 horas semanais, em 4 dias por semana. No entanto, ainda há alguns empecilhos no caminho.
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Isso porque, para se tornar, de fato, uma PEC em tramitação na Câmara, a proposta de Erika terá que reunir as assinaturas de, no mínimo, 171 dos 513 deputados. “Trabalhar 6 dias seguidos para folgar um, para, então, começar mais uma semana de 6 dias de trabalho, não é vida. É exploração incompatível com a dignidade humana, mas permitida na nossa lei”, explica Hilton.
No entanto, o assunto não teve nenhum destaque na última edição do Jornal Nacional, apresentado por William Bonner. “Escolheu falar sobre um escaneamento da basílica de São Pedro, mas não deu um pio sobre as movimentações da escala 6×1”, criticou um internauta. “Por que não está falando?”, questionou outro. “Só falta uma matéria no JN”, pediu um terceiro.
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Afinal, o que muda com o fim da escala 6×1 na CLT?
- Maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal;
- Maior foco na saúde, bem-estar e relações familiares dos trabalhadores;
- Flexibilidade de jornada de trabalho;
- Possibilidade para aprimorar as qualificações profissionais.
Conclusão
O possível Projeto de Lei ainda está em desenvolvimento. Após a finalização, passará por votação no Congresso Nacional. Em contrapartida, o salário mínimo para o próximo ano já está quase definido. Em 2025, o ordenado sobe para R$ 1.509, como confirmou o Governo Lula, tendo um aumento de 6,87%.
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