William Bonner e Renata Vasconcellos abrem edição do Jornal Nacional com notícia que deixa a população brasileira revoltada
Os jornalistas iniciaram a edição desta sexta-feira (21) do Jornal Nacional com uma notícia que casou muita raiva nos telespectadores. Após o famoso boa noite dos apresentadores, Renata relatou a revoltante notícia sobre racismo.
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Primeiramente a jornalista falou: “Mais um caso de racismo provoca indignação. A vítima é uma mulher à procura de emprego”. Bonner informou, em seguida, que o Jornal Nacional mostraria o que diz a lei sobre o caso ocorrido no Rio de Janeiro
Antes de tudo entenda o caso: Beatriz (a vítima) e duas parentes viram um cartaz com anúncio de vagas de emprego em uma loja na Zona Norte do Rio e resolveram entrar. Foram recebidas pelo dono, Jiyong Yu.
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“Ele perguntou se era para uma ou para outra, que eram as duas que estavam do meu lado, que, no caso, eram minha comadre e a mãe dela, com tom de pele mais claro que o meu. Aí ele apontou para mim e falou assim: Se for para as duas sim, mas para mim não”, relembra Beatriz.
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As três foram embora, mas voltaram. Queriam ter certeza do que tinha acontecido, e a cena se repetiu. Elas chamaram a Polícia Militar. Para se comunicar com os PMs, o dono da loja, que é chinês, usou um celular. Ele escreveu uma frase no aplicativo de tradução: “A mulher tinha uma pele abaixo do padrão, então ela não foi recrutada para o trabalho”.
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Desfecho do caso
Jiyong Yu foi preso em flagrante. Manifestantes colaram cartazes na porta da loja em protesto contra o que aconteceu. Nesta sexta-feira (21), o bazar não abriu. Jiyong Yu foi indiciado pelo crime de racismo. A Polícia Civil afirma que ele agiu de forma preconceituosa, não só com a Beatriz, mas com todas as pessoas negras ao impedir o acesso a um emprego por causa da cor da pele.
Após reportagem sobre o caso ocorrido no Rio de Janeiro, o Jornal Nacional explicou a diferença entre racismo e injúria racial. Os dois crimes constam na legislação brasileira. O crime de injúria ataca a honra subjetiva da pessoa. A vítima é individual. Quando não há vítima individual e a ofensa é genérica, todo um grupo de pessoa passa a ser vítima e isso é configurado como racismo.