William Bonner e Ana Paula Araújo deram notícias importantes sobre os rumos da democracia no Brasil após vitória de Lula
O “Jornal Nacional” da última quarta-feira (9) deu informações importantes ao público sobre que 2023 reserva para a política nacional. William Bonner e Ana Paula Araújo detalharam a agenda de Luís Inácio Lula da Silva como presidente eleito e ainda entregaram o relatório militar sobre as urnas nas mais recentes eleições.
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“O presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva se reuniu hoje com os presidentes da Câmara, do Senado, do STF e do TSE”, anunciou William Bonner.
O político foi à residência oficial da Câmara com Geraldo Alckmin, tirou fotos, ficou 2 horas em reunião e não quis falar com a imprensa. Logo depois disse que o país “precisa de diálogo e normalidade” no Twitter. Logo em seguida foi para a residência do Senado, onde teve um almoço de trabalho. Cerca de 2 horas e meia depois tirou mais uma foto.
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Lula também foi para o Supremo Tribunal Federal, onde falou com a presidente Rosa Weber e com 10 ministros. O senador Humberto Costa, do PT, também visitou a sede da Transição, em que ele será um dos representantes. O último compromisso do presidente eleito foi com Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
De acordo com a repórter Délis Ortiz, do “Jornal Nacional”, Lula fez um discurso inspirador à imprensa. “Eu me candidatei com o compromisso de que é possível resgatar a cidadania do povo brasileiro. De que é possível a gente recuperar a harmonia entre os poderes e a convivência entre as instituições brasileiras”, disse o veterano.
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RESULTADO
William Bonner, então, noticiou em um longo discurso todos os desdobramentos das alegações de que houve fraude nas eleições. “O Ministério da Defesa entregou, hoje, um documento ao Tribunal Superior Eleitoral o relatório que fez do sistema eletrônico de votação. No documento, o ministério informa que não investigou crimes eleitorais e pede ao TSE que analise dois pontos”, iniciou.
“O primeiro é que, segundo o relatório, o acesso à rede durante a compilação do código fonte, e consequente geração dos programas, os códigos binários, pode configurar risco à segurança do processo”, continuou.
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Ana Paula Araújo seguiu: “O segundo ponto se refere aos testes de funcionalidade, realizados por meio do teste de integridade e do projeto piloto com biometria. Segundo o documento, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento.
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O ministério pediu que a Corte atenda a sugestão dos técnicos militares de realizar uma investigação técnica para melhor conhecimento da combinação do código fonte e de seus possíveis efeitos. E de promover a análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram feitos nas urnas eletrônicas”.
COMPROVAÇÕES
William Bonner encerrou destacando a importância de reconhecer o processo democrático. “Esses dois pontos contrariam frontalmente as conclusões das demais entidades fiscalizadoras, como o Tribunal de Contas da União e a Ordem dos Advogados do Brasil, que atestaram que o processo eleitoral é seguro e imune a qualquer vício. A integridade do processo eleitoral brasileiro também foi atestada por inúmeros observadores internacionais”, concluiu.