Renata Vasconcellos vê luto invadir a bancada do JN e William Bonner desaba com apelo destruidor: “Urgentemente”

William Bonner e Renata Vasconcellos enceraram o JN de luto (Foto: Reprodução)

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O âncora se juntou a Renata para fazer um apelo para as autoridades e para a população

William Bonner e Renata Vasconcellos encerraram o Jornal Nacional desta última quarta-feira (17) em um tom visto poucas vezes durante os 50 anos do principal telejornal da Globo.

Com o surto mais recente de casos da Covid-19 no Brasil, Bonner e Renata reservaram um tempo do JN para prestar os sentimentos para as vítimas da pandemia.

“Já faz dez meses, em 9 de maio no ano passado, nossos colegas Mônica Teixeira e Flávio Fachel aqui encerram o Jornal Nacional com a nossa manifestação de solidariedade a milhares de brasileiros.”, iniciou William Bonner.

Em seguida a foi exibido um vídeo dos então âncoras, trocando o tradicional boa noite pelo luto, algo que se tornou uma regra no JN, sempre que o país atinge a marca de 5 mil mortos.

“Isso foi em 9 de maio do ano passado e desde então é assim que nós marcamos os dias mais tristes em que esse sentimento de luto captura 5 mil famílias a mais. Nesse momento de homenagem foi se repetindo de tempos e tempos, você foi se habituando ao nosso cenário na escuridão a imagem triste de um pedaço cinzento da bandeira brasileira com o número de vidas perdidas.”, explicou o antes de passar a palavra para a parceira.

“E isso vai acontecer hoje mais uma vez, mas o marco dessa quarta-feira é diferente porque é a primeira vez que o JN vai terminar assim em duas edições seguidas. Ontem o Brasil superou a marca de 280 mil vítimas eram 282 mil e 400 vítimas. Em 24horas o país ultrapassou o marco simbólico das 285mil mortes. Agora são 285 mil 136”, informou Renata Vasconcellos.

Por fim, Bonner fez um apelo sobre o momento desesperador do país que registra recorde de casos do novo Coronavírus há 19 dias consecutivos.

“É um novo patamar dessa tragédia e um motivo a mais para que todas as autoridades e todos os cidadãos brasileiros façam todo o possível urgentemente para frear essa escalada, em respeito às famílias de tantos mortos, em respeito à vida de todos”, encerrou o editor chefe do JN antes das luzes do estúdio se apagarem e o tradicional “Boa noite” dar lugar a um silêncio angustiante.